O segundo dia em pleno da 24.ª edição do festival Paredes de Coura é feito de regressos a Portugal, com Kevin Morby, Crocodiles, King Gizzard & The Lizard Wizard, Vaccines e Cage The Elephant, no palco principal.
A abrir o palco Vodafone vai estar Kevin Morby, o cantor norte-americano que, ao NME, disse que, quando pensa “nos locais mais exóticos e lindos”, o Porto está no topo da lista e que, ainda antes de atuar no Minho, já agendou a próxima data para o Norte do país, marcando presença em Espinho, no dia 25 de novembro.
De seguida atuam Crocodiles – que estiveram no Alive de 2011 –, para dar lugar aos australianos King Gizzard & The Lizard Wizard que voltam a Portugal para agora apresentar “Nonagon Infinity”, álbum sobre o qual a Pitchfork escreveu estar “construído como um ‘loop’ infinito, o que significa que as últimas notas ligam-se na perfeição à abertura do disco”.
No palco principal seguem-se The Vaccines e, a fechar a noite de concertos, os Cage The Elephant, que há dois anos já estiveram no festival.
Entretanto, no palco secundário o dia abre com os portugueses First Breath After Coma, com o disco “Drifter” na bagagem, antes de subirem ao palco Sean Riley & The Slowriders, também eles com novo disco lançado este ano.
Até ao fim da noite ainda há Psychic Ills e Jacco Gardner antes de, no ‘after-hours’, começar às 02h00 de sábado, o projeto Moullinex, cabendo aos Vaccines, agora em modo DJ, o encerramento da jornada.
A 24.ª edição de Paredes de Coura prossegue até sábado, com Chvrches, Portugal.The Man, Tallest Man on Earth e muitos mais.
O palco vazio de Sleaford Mods encheu-se com LCD Soundsystem em Paredes de Coura
Um palco onde horas antes dois homens com um computador e um microfone atuaram sob o nome Sleaford Mods deu espaço a múltiplos músicos, ecrãs e amplificadores quando LCD Soundsystem fecharam, esta quinta-feira, a noite em Paredes de Coura.
Os britânicos Sleaford Mods, ao final da tarde do primeiro dia em pleno da 24.ª edição do Vodafone Paredes de Coura, deram-se a conhecer aos milhares no festival minhoto, depois de já no ano passado terem passado pelo Alive, mas agora chegaram a pedir desculpa em seu nome pela “Pequena Grã-Bretanha” que se pensa “superior” aos demais países, na sequência do referendo de junho que foi favorável à saída do Reino Unido da União Europeia.
O palco principal de Paredes de Coura foi-se preenchendo ao longo da noite, com uns Thee Oh Sees de regresso a Portugal com duas baterias que muito ‘mosh’ e ‘crowdsurfing’ geraram, com as respetivas nuvens de pó que se manifestavam sempre que havia uma paragem entre canções mais ou menos movimentadas.
De seguida, o festival assistiu ao regresso dos norte-americanos LCD Soundsystem, de volta aos concertos após cinco anos de interregno, com o palco já preenchido e projeções de luzes em permanência, com direito até a um efeito de bola de discoteca sobre os músicos.
Seguindo o elenco de canções que haviam escolhido para o concerto de 05 de agosto em São Francisco, nos EUA, o projeto de James Murphy arrancou antes das 00h20 previstas com “Us v. Them”, seguindo-se a conhecida “Daft Punk is playing at my house” antes de “I can change”.
O público respondeu às canções mais mexidas como “Tribulations” (com, novamente, as respetivas nuvens de pó) e ergueu os telemóveis em modo de isqueiro para temas como “New York, I love you but you’re bringing me down”, antes do ponto final da noite com “All my friends” que deu até para um canto em conjunto que se prolongou já o coletivo havia saído de palco e “Nothing compares to you” de Sinead O’Connor se fazia ouvir pelo sistema sonoro do palco.
O festival Paredes de Coura prossegue até sábado na praia fluvial do Taboão com artistas como Vaccines, King Gizzard & The Lizard Wizard, Crocodiles e Tallest Man On Earth entre muitos outros.
Fique a par das Notícias de Paredes de Coura. Siga O MINHO no Facebook. Clique aqui