O secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, na qualidade de Coordenador da Região Norte, e o presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, Carlos Nunes, estiveram esta quarta-feira acompanhar o plano de vacinação dos profissionais de saúde de Guimarães.
A visita às unidades de saúde do concelho de Guimarães começou às 12:00, pelo Hospital Senhora da Oliveira, e prosseguiu, às 13:00, no Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Ave, em Urgeses.
O périplo dos dois responsáveis pelo plano de vacinação no Norte começou às 09:30 no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa – Unidade Hospitalar de Amarante, deslocando-se, pelas 10:30, para o Agrupamento de Centros de Saúde do Vale do Sousa Norte – Unidade de Saúde de Lousada.
Durante a tarde, às 15:00, Eduardo Pinheiro e Carlos Nunes deslocam-se ao Centro Hospitalar do Médio Ave – Unidade Hospitalar de Vila Nova de Famalicão, terminando a deslocação à região no Agrupamento de Centros de Saúde de Santo Tirso/Trofa – Unidade de Saúde de Santo Tirso.
O secretario de Estado fez questão de realçar que “teremos ainda meses muito duros” e sublinhou que a ronda que hoje faz por esta região não está desligada do facto de estes terem sido “concelhos que tiveram as taxas de infeção mais altas”.
Eduardo Pinheiro aponta para uma percentagem à volta dos 30% de profissionais do Hospital de Guimarães já vacinados e refere que a vacinação irá avançando à medida que Portugal for recebendo as tranches semanais da vacina. “A vacinação dos profissionais de saúde, a primeira fase do plano, deve estar completa em março”, avançou o secretário de Estado.
Segundo Eduardo Pinheiro a vacinação está a decorrer de acordo com as previsões e “é um exemplo daquilo que conseguimos fazer”.
Questionado sobre se se preocupa com as pessoas que não pretendem ser vacinadas, Eduardo Pinheiro afirmou que “as pessoas não podem ser obrigadas, mas os profissionais de saúde, a avançarem na primeira linha, estão a dar um excelente exemplo”. O secretário de Estado desvalorizou o número de profissionais de saúde que não querem ser vacinados, que classificou como “residual”.