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Cávado

“Se vivêssemos num país a sério, as torres de Ofir há muito teriam sido demolidas”

O MINHO
14/09/2021 10:03
por O MINHO 7 Min a Ler
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O avanço da água do mar e o défice sedimentar tornam difícil a vida na linha costeira e no Norte, há zonas onde já se devia ter começado a realojar pessoas, defendem alguns especialistas.

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“Um caso paradigmático são as torres de Ofir [em Esposende] em que, desesperadamente, se tenta que elas se mantenham erguidas, quando, se vivêssemos num país a sério, elas há muito teriam sido demolidas, e não se teria gastado dinheiro público para proteger interesses privados”, vaticina Adriano Bordalo e Sá, hidrobiólogo, investigador do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

O cientista reconhece que, “para um autarca, a decisão também não é simples”, mas diz que “é preciso coragem”.

Olhando para as projeções avançadas pela Climate Central para 2030 de inundações anuais relacionadas com a subida do nível das águas do mar no território português, saltam à vista os estuários do Tejo e do Mondego, mas é a mancha vermelha da zona de Aveiro a que mais assusta.

Mais acima, zonas como Esmoriz, Espinho, Matosinhos, incluindo o porto de Leixões, Ofir e Viana do Castelo também inspiram cuidados.

“Definitivamente, não creio que tenhamos condições para continuar a investir dinheiros públicos para proteger interesses privados. Não podemos estar com medidas pontuais para proteger algo que não é possível mais proteger”, reitera.

O problema, considera Bordalo e Sá, não se resolve “com paninhos quentes: elaborar projetos, elaborar programas, elaborar seja o que for, com palavras muito bonitas e com gráficos muito coloridos, mas para ficar tudo na mesma”.

“Em breve, vamos ter de começar a retirar pessoas da zona costeira”, defende, acrescentando que “é muito mais barato prevenir do que tratar”.

Carlos Coelho, investigador do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro, lembra que, para mitigar o avanço da água do mar, é possível introduzir areia no sistema costeiro, fazer obras de proteção da orla costeira, ou “a demolição e relocalização de determinadas estruturas e bens”.

Estes cenários “podem ter custos de primeiro investimento muito diferentes, e depois custos ao longo do tempo também diferentes”, disse.

“Se estivermos a pensar num horizonte temporal correspondente a um ciclo político, tudo o que são investimentos grandes à partida não são boas opções, porque não têm retorno ao fim de quatro ou cinco anos, mas só ao fim de 20 anos”, refere.

O engenheiro frisa que o tempo de ação não é o adequado à velocidade com que as coisas estão a mudar: “enquanto não é feita uma medida mais de fundo, muitas vezes são necessárias as medidas reativas”.

“Estes processos de planeamento prévio, sem ser reativo, são sempre demorados e pouco compatíveis com a escala de tempo da natureza”, prossegue.

Ainda assim, o especialista considera que “vai havendo uma consciencialização cada vez maior, nomeadamente até ao nível da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), de que é preciso olhar nestes horizontes temporais de médio e longo prazo, mas quando é preciso tomar uma decisão, numa zona específica, o poder local está muito sobre análise direta, e precisa de resposta na hora”.

“Sendo a jurisdição do litoral da responsabilidade da APA, acabamos por ter estudos de custo benefício para apoiar a tomada de decisão”, destaca.

Para Ana Monteiro, geógrafa da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e coordenadora do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC) da Área Metropolitana do Porto (AMP), “a questão é ordenamento do território, ordenamento do território, ordenamento do território”.

“Quem trabalha no ordenamento do território, não sabe nada de adaptação aos riscos climáticos e, portanto, não tem isso em conta, e era fundamental que tivesse”, lamenta.

Países como a Alemanha ou o Reino Unido “incluem esta componente dos riscos climáticos com grande seriedade” no pensamento “ao nível das cidades, dos espaços urbanos e do ordenamento”, sublinha.

“Curiosamente, na Alemanha, há um grande deficit, frequentemente mencionado, relativo à rede hidrográfica”, que explica a tragédia das cheias de julho, em que morreram mais de 150 pessoas. “Qualquer coisa semelhante, no caso português, traria consequências devastadoras, não teria nada a ver com o que vimos, e o que vimos foi realmente muito triste”, alerta.

Quanto ao ordenamento da orla costeira, Ana Monteiro começa por destacar o “atraso inacreditável deste POOC [Programa de Ordenamento da Orla Costeira Caminha-Espinho], que leva vários anos de atraso relativamente ao projetado”.

“O POOC anterior não foi concretizado, e o que nos falam são é dos milhões de milhões de euros para relocalizar”, realça.

A investigadora diz que o documento traz “informação muito importante, que tem de ser discutida com a população”.

“Temos de ser capazes de explicar às pessoas, e fazer com que as pessoas acreditem, que é inevitável que as incursões [do mar] vão ser cada vez mais violentas e mais frequentes”.

Para isso, deixa uma sugestão, que tentou implementar no Mestrado de Riscos, Cidades e Ordenamento do Território da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde leciona: “aliciar as seguradoras” a fazerem parte da discussão, “porque são diretamente beneficiárias do problema”.

“Para trabalharem em riscos, precisam de saber qual é o risco que estão a segurar. Elas seriam aliadas perfeitas, ou quase perfeitas, se deixassem de segurar bens em determinadas áreas da linha de costa, porque colocavam nas nossas mãos a decisão. Se eu vou fazer um empreendimento, uma casa, uma fábrica, um hotel, mas sem seguro, penso duas ou três vezes. Para além do mais, vou discutir com alguém sobre porque é que aquilo não é segurável”, explica.

Reportagem de Inês Linhares Dias, da agência Lusa.

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