Declarações após o jogo Marítimo-Vizela (2-0), da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:
– Álvaro Pacheco (treinador do Vizela): “O que foi decisivo foi o penálti [esteve na origem do primeiro golo, aos 54 minutos], que não é penálti.
Foi claramente uma grande defesa do meu guarda-redes. Não vejo em nenhuma imagem que seja penálti. Vejo um jogador que adianta a bola e não consegue chegar até ela. A preocupação dele é a de chocar contra o meu guarda-redes e a preocupação do meu guarda-redes é defender e faz uma grande defesa.
Se alguém não merecia perder era o Vizela. Foi a melhor equipa em campo. Chegou aqui, impôs o jogo com agressividade com bola e sem bola no sentido de não deixar o Marítimo ligar.
[Sobre comentários racistas a Cassiano por parte de um adepto do Marítimo] Quero acreditar que não foi propositado, mas sim pelo momento. Não deixam de ser coisas que não podem acontecer no futebol. Temos de abolir essas situações.
Na altura, o meu jogador ficou emocionalmente desequilibrado”.
– Vasco Seabra (treinador do Marítimo): “Foi uma vitória importante, com um compromisso muito grande de todo o grupo, uma paixão muito grande de trabalhar e entregar a vitória aos colegas que ficaram em casa, num momento difícil para todos, com muita instabilidade durante a semana.
Foi uma vitória justa, merecida e, mesmo antes da expulsão [de Nuno Moreira, aos 45+1 minutos], fomos sempre dominadores. Tivemos mais posse de bola e mais capacidade de chegar ao último terço e, depois, com a expulsão, esse domínio acentuou-se.
(Se acha justo as equipas terem de jogar desfalcadas por causa de casos de covid-19) É uma situação muito delicada e complicada de gerir, até porque nós fomos além daquilo que eram as nossas obrigações porque queremos zelar pela saúde de todos também.
[Estreia de Miguel Sousa e Filipe Cardoso na I Liga] Naturalmente, foi um prazer ver os jogadores da nossa estrutura a estrearem-se, a terem qualidade e a mostrarem que estão cá também para nos ajudar”.