Declarações no final do encontro Famalicão-Gil Vicente (1-1), da quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol:
– Armando Evangelista (treinador do Famalicão): “Se houve algum equilíbrio no jogo, parece-me que as oportunidades mais flagrantes caem para o lado do Famalicão. Temos uma limpinha do Sorriso ao acabar a primeira parte e, se tivéssemos ido para o intervalo a vencer por 2-0, isso permitia-nos uma gestão do jogo na segunda parte completamente diferente.
Quando jogamos, procuramos vencer sempre os três pontos e não estávamos contentes com o empate. Tivemos de recorrer, e muito bem, a três miúdos, que fazem o seu primeiro ano de sénior, alguns deles que vestiram a primeira vez a camisola do Famalicão, ou seja, é um processo.
Se a vitória tivesse de cair para algum lado, seria para o Famalicão. Se olharmos para as estatísticas, elas tendem para o lado do Famalicão.
Todos os jogadores fazem parte e são estratégicos. Jogando com o Mario González mais fixo e tendo o Aranda, de forma individual a desequilibrar, e que possa servir alguém mais fixo, seria melhor. Guardámos o Rochinha para a segunda parte, um jogador mais maduro, para dar alguma tranquilidade e conforto à equipa. Isso era importante.
Foi mais difícil estar de fora do que estar junto das quatro linhas. O que pretendemos, próximo da linha, fica mais fácil e temos um controlo maior sobre as nossas ideias. De qualquer forma, eu e a equipa técnica estamos em sintomia”.