O SC Braga parte para a I Liga de futebol 2023/24 com o objetivo de “fazer melhor” que o terceiro lugar da época passada e já sem o ‘tabu’ de lutar por ser campeão.
Com um percurso ao longo dos últimos 15/20 anos em que foi diminuindo as diferenças para os denominados três ‘grandes’, Benfica, FC Porto e Sporting, com constantes classificações no top 4 do campeonato, incluindo um segundo lugar e três terceiros, um deles na temporada passada, os bracarenses apresentam-se para a nova época com o pensamento no título.
Um dos reforços de maior peso, José Fonte, que conquistou um Campeonato da Europa (2016) e uma Liga das Nações (2019) por Portugal, chegou a Braga cheio de ambição, tendo afirmado que a meta é mesmo ser campeão nacional, no que foi secundado por Artur Jorge.
“O José Fonte está alinhado com o treinador, quero ser campeão nacional”, disse então o treinador à SportTV.
Poucos dias depois, Artur Jorge colocou alguma ‘água na fervura’, notando que o objetivo passa por “fazer melhor” que na época passada, o que, ainda assim, em termos de classificação, significa obrigatoriamente duas posições no campeonato: o primeiro ou segundo lugares, este último alcançado uma vez na história do clube, em 2009/10.
Para isso, o presidente, António Salvador, deu ao técnico o plantel talvez mais forte da última década dos minhotos, com cinco contratações ‘cirúrgicas’, a compra em definitivo de outros três jogadores e a manutenção das peças fundamentais da equipa.
Do Gil Vicente, chegaram o lateral esquerdo espanhol Adrián Marín e o médio brasileiro Vítor Carvalho, dos franceses do Lille o veterano (39 anos) defesa central José Fonte, internacional ‘AA’ por 50 vezes, enquanto o médio uruguaio Rodrigo Zalazar foi recrutado ao Schalke 04 (Alemanha) e o médio ofensivo, também internacional português, Rony Lopes transferiu-se do Sevilha (Espanha).
Além destes, o SC Braga investiu ainda nas compras definitivas do lateral direito Victor Gómez, internacional espanhol sub-21, do defesa central francês Niakaté e do internacional português Bruma, este um dos maiores investimentos de sempre do clube (6,5 milhões de euros).
António Salvador manteve ainda o núcleo duro da equipa, segurando jogadores como Matheus, Al Musrati, Ricardo Horta ou Abel Ruiz.
Até ao momento, foram poucas as saídas (Sequeira, Racic, Iuri Medeiros, Rodrigo Gomes, este último emprestado ao Estoril Praia), nenhuma de jogadores nucleares, apesar de Medeiros, transferido para o Al-Nasr, dos Emirados Árabes Unidos, ter sido influente no futebol dos bracarenses com golos e assistências nas últimas épocas.
