“São dois meses de trabalho e estamos numa senda de vitórias”

Luís Freire
Foto: Vitória SC

Declarações após o jogo Vitória SC–Estrela da Amadora (2-0), da 26.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães:

– Luís Freire (treinador do Vitória SC): “Assim que acabou o jogo da Liga Conferência, focámo–nos no jogo do campeonato. Era fundamental agirmos em função do que dissemos que íamos fazer. Os jogadores foram inexcedíveis, com uma atitude muito boa. Foram reativos à perda da bola. Ofensivamente, tivemos boas dinâmicas. Fizemos um golo e poderíamos ter feito outro. Ao intervalo, estávamos a fazer uma boa exibição.

Na segunda parte, há uma boa reação do Estrela, que dura 15 minutos, sem grandes oportunidades. Refrescámos a equipa para ter mais bola. Marcámos o segundo golo, numa abertura do Tiago [Silva], com o Nélson [Oliveira] a ganhar o duelo e a assistir o Arcanjo. É um belíssimo golo. O Estrela poderia ter reduzido. Tivemos as operações controladas e rasgos de bom futebol. É uma boa exibição, consistente.

Temos sofrido muito poucos golos, estado muito consistentes e tido muitas bolas. Os jogadores têm muita qualidade. Os jogadores que entraram geriram bem o jogo. Foi uma exibição bastante completa para este momento. Entre 01 e 16 de março, disputámos cinco jogos e estamos numa senda de vitórias.

São dois meses de trabalho e estamos numa senda de vitórias. São vitórias consistentes, em casa e sem sofrer golos. As vitórias têm saído do ‘corpo’, mas há sempre coisas para fazer melhor. Criámos muitas oportunidades para fazer um ou dois golos.

No final da época, todos os pormenores contam. Hoje marcámos numa bola parada. Também é importante”.

– José Faria (treinador do Estrela da Amadora): “[Na segunda parte], melhorámos em relação à primeira. Quando não ganhamos, é muito difícil. Lido muito mal com a derrota. A primeira parte foi difícil. Na segunda parte, conseguimos corrigir. Os jogadores libertaram-se de algumas ‘amarras’, talvez pelo ambiente. Poderíamos ter entrado no jogo, mas com um erro do Ferro acabámos por entregar o jogo. Lembro-me da bola do Jovane em que poderíamos ter feito golo. Jogámos num estádio difícil, contra uma boa equipa, bem orientada, com bons jogadores. A vitória acaba por se ajustar.

Tínhamos trazido boas sensações dos últimos jogos. Sofremos num golo em que um jogador do Vitória toca de calcanhar na pequena área. Não é ‘um lance de Carnaval’, mas não podemos admitir. São demasiados golos de bola parada. Depois, houve um ‘efeito dominó’. Corrigimos ao intervalo. Os jogadores fizeram o que lhes foi pedido. Não se pode cometer estes erros contra uma equipa como o Vitória.

Quando falo com o quarto árbitro, quero perceber o porquê das decisões. Houve uma ou outra situação em que discordei. Não sou ‘santo’ nem ‘criminoso’ a viver o futebol. Nunca protestei com os árbitros por protestar. Não gosto quando uma decisão é contrária ao que acho”.

 
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