É um dos rios mais afetados pela industrialização que se gerou à sua volta, mas, como qualquer outro curso de água, é puro junto à sua nascente. O rio Ave nasce na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho, a 1.140 metros de altitude, numa nascente devidamente assinalada pela autarquia local.
António Cardoso, presidente da Câmara de Vieira do Minho, reuniu uma comitiva que integrou os párocos do concelho, presidentes de junta e a comissão de baldios, para fazer uma visita ao local onde nasce o rio que desagua em Vila do Conde.
O rio percorre cerca de 90 quilómetros até desaguar no Oceano Atlântico. Até lá, atravessa sete concelhos, quatro deles no Minho – Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Guimarães e Famalicão – passando ainda por Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde, já no distrito do Porto.
As principais barragens do rio Ave são a de Guilhofrei (Ermal), com a capacidade útil de 21 hm3 e a das Andorinhas.
“O Município desenvolveu esforços e embelezou ainda mais e identificou a nascente do rio Ave, um dos mais importantes do Pais. No local para além de poder se refrescar com a agua deste rio, pode ainda ler a Lenda do Rio Ave”, escreve a autarquia numa nota enviada à imprensa.
Apesar do estado puro em que se encontra, a partir dos concelhos mais industrializados, como é o caso de Guimarães e Famalicão, o rio encontra-se com bastantes focos de poluição, provenientes de indústria, que desgastou a imagem deste curso de água ao longo das últimas décadas.