Miguel Corais endereçou esta quinta-feira os seus mais “sinceros parabéns ao movimento cívico que forçou o executivo a garantir a sobrevivência do edifício de S. Geraldo, agradecendo, na pessoa de Luís Tarroso Gomes, uma das individualidades mais ativas, o empenho dos cidadãos que abraçaram esta causa, que acaba por ser uma causa de todos e uma vitória da cidadania bracarense”.
Em nota enviada às redações, o candidato do PS â Câmara Municipal de Braga enaltece a mudança de atitude dos atuais responsáveis autárquicos, considerando que “ainda bem que mudaram e a tempo. Não fosse o período eleitoral que se avizinha, este executivo manteria a sua posição inicial de perfeita inatividade”, que é de resto a marca destes últimos quatro anos e muito falada nas ruas pelos bracarenses.
S. Geraldo foi inaugurado em 1950, tendo sido a primeira sala de cinema de Braga. Encontra-se votado ao abandono de há 20 anos a esta parte e, apesar dos projectos existentes, a sua concretização veio sendo adiada por razões que o candidato do PS à Câmara Municipal de Braga apelida de “desvalorização do património”.
A posição demonstrada pelo executivo desde que tomou posse foi, na opinião do candidato do PS, uma questão de princípio e de estratégia.
“Ficou provado que a autarquia pode ter um papel determinante e tem capacidade financeira para atuar neste tipo de situações. Não nos podemos esquecer que, desde cedo, marcaram uma posição de desvalorização do património, revelando uma atitude de omissão na sua defesa, não manifestando, em momento algum, vontade de querer exercer qualquer magistério de influência”, salientou o candidato.
A prioridade dada à salvaguarda e conservação do património dos bracarenses é um dos eixos da candidatura “Novas Ideias. Nova Ambição”, liderada por Miguel Corais, que entende ser “um legado rico e de grande valor económico e social para o futuro, que se refletirá na cultura e no turismo da região”. O candidato reafirma a sua vontade e empenho em cumprir o seu plano estratégico que prioriza o património e a cultura como factores de sustentabilidade.
O edifício S. Geraldo, de acordo com Miguel Corais, é um equipamento que “deve complementar a atividade do Theatro Circo, colocar-se à disposição dos vários agentes culturais e à formação de públicos. Iremos, com determinação, concretizar esse desígnio a partir de 1 de Outubro”, concluiu.