Rui Rocha defende subsídio de mobilidade para estudantes de Medicina da UMinho

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Rui rocha defende subsídio de mobilidade para estudantes de medicina da uminho
Foto: IL

O candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Braga, Rui Rocha, propôs a criação de um subsídio de mobilidade para estudantes de Medicina da Universidade do Minho, na sequência de uma reunião com a Associação de Estudantes de Medicina daquela instituição.

A medida surge como resposta às dificuldades sentidas pelos alunos durante os seus estágios curriculares, que decorrem de forma rotativa entre Braga, Guimarães e Viana do Castelo, obrigando a deslocações frequentes e custos acrescidos com transportes, alojamento e alimentação.

Em comunicado enviado a O MINHO, Rui Rocha salienta que estas deslocações representam um esforço financeiro significativo para os estudantes, especialmente tendo em conta que não existe qualquer tipo de remuneração ou apoio público associado aos estágios. Em casos extremos, os alunos são obrigados a alugar temporariamente casas em diferentes cidades, mudando-se várias vezes num curto espaço de tempo.

O sistema de transportes públicos também foi apontado como insuficiente, com exemplos como a Cávado Mobilidade a não conseguirem dar resposta à procura. A alternativa tem sido o uso de viatura própria, com os consequentes custos adicionais, ou até longas caminhadas, como acontece em estágios em locais como Vieira do Minho ou Terras de Bouro, onde o autocarro termina a viagem ainda a mais de meia hora a pé do destino.

A Iniciativa Liberal destaca ainda o impacto académico e emocional deste modelo de estágios, que muitas vezes coincide com épocas de avaliação, dificultando a conciliação entre prática clínica e exames. Descreve registos de abandono de curso, particularmente no caso de Enfermagem, devido à sobrecarga e ausência de apoios.

Rui Rocha manifestou apoio às propostas apresentadas pelos estudantes, como o estabelecimento de protocolos com hospitais privados e comunidades intermunicipais, bem como a atribuição de apoios diretos à alimentação, transporte e alojamento.

“O que está em causa é garantir condições mínimas para que todos possam fazer o seu percurso académico em pé de igualdade”, concluiu o candidato.

 
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