Futebol
Ruben Amorim rejeita que seja o Sporting a praticar melhor futebol da I Liga
I Liga
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O treinador do Sporting, Ruben Amorim, rejeitou hoje que o Sporting seja a equipa que pratica o melhor futebol na I Liga e voltou a colocar um ‘travão’ na eventual euforia resultante da liderança do campeonato.
Na antevisão da partida de sábado, frente ao Vitória SC, o técnico dos ‘leões’ insistiu no discurso “jogo a jogo” e lembrou também que a equipa vai ter “altos e baixos” durante a época, que ainda só teve seis jornadas.
“Não concordo que o Sporting seja a melhor equipa a jogar em Portugal. Isso vê-se jornada a jornada, à segunda era o FC Porto, depois de uma vitória por 5-0, depois foi o Benfica que ia na frente, o SC Braga que já não perdia há vários jogos e agora [diz-se que] é o Sporting”, desvalorizou o treinador ‘leonino’ em conferência de imprensa na Academia de Alcochete.
Por isso, Ruben Amorim procurou, ao longo da semana, “desconstruir tudo em volta do primeiro lugar”, sublinhando que a única forma de manter a liderança é “vencendo o próximo jogo”, frente a um Vitória de Guimarães que é “uma excelente equipa”, que luta por “objetivos altos” e que tem individualidades como “Edwards e Quaresma, que podem fazer a diferença”.
Ainda assim, garantiu que “o Sporting está preparado para as dificuldades”, mas rejeitou que a partida no Estádio D. Afonso Henriques se torne menos complicada para a jovem equipa ‘leonina’ por decorrer à porta fechada, devido à pandemia de covid-19.
E sobre a eventual pressão que a equipa poderia sentir na presença do ‘exigente’ público de Alvalade, admitiu que é algo que só se saberá “quando os adeptos voltarem” às bancadas.
“O que interessa é que a equipa se adaptou às circunstâncias. Os nossos adeptos também estão a ter um sinal durante este período, a ver o que a equipa precisa. Os adeptos do Sporting são inteligentes e estão em casa a preparar-se para isso”, elogiou Ruben Amorim.
Desafiado a comentar o momento de forma de Pedro Gonçalves e Nuno Santos, jogadores que têm tido papel de relevo na ‘manobra’ da equipa, o treinador preferiu reforçar a “união” do grupo e que a equipa “está preparada” para lutar nos maus momentos.
“Gosto de realçar também o trabalho do TT [Tiago Tomás], a forma como o Feddal se entrega e joga, por vezes, até lesionado, como o [Luís] Neto apoia os colegas, como o Adán comanda a equipa. Há muito talento, mas a força desta equipa está na união. Sei que está preparada para maus momentos, mas é continuar a adiá-los, de preferência até à próxima época”, comentou.
O Sporting visita o Vitória SC, no sábado, em partida da sétima jornada a I Liga portuguesa de futebol, marcada para as 20:30, no Estádio D. Afonso Henriques.
Os ‘leões’ procuram manter a liderança isolada do campeonato, conquistada na última jornada após um triunfo por 4-0 sobre o Tondela, em Alvalade, e a derrota do Benfica (3-0) no terreno do Boavista.

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O treinador do Famalicão admitiu hoje, a dois dias do jogo com o Santa Clara, da 14.ª jornada da I Liga de futebol, que não lhe “passava pela cabeça estar em último” lugar do campeonato nesta fase.
João Pedro Sousa assumiu a responsabilidade do mau momento pelo qual o clube atravessa, mas garantiu estar convencido que a equipa vai dar a volta.
“No início da época passada sabíamos que a temporada ia ser muito complicada. No entanto, estou cá eu para assumir que não contava com tantas dificuldades. Não me passava pela cabeça estar em último, a responsabilidade é minha, mas estou completamente convencido que vamos dar a volta”, disse o técnico, em conferência de imprensa de antevisão da partida com a equipa açoriana.
Sobre o jogo, João Pedro Sousa disse estar à espera de dificuldades, explicando a necessidade de “abordar a partida com muita competência”.
“É um campo sempre muito difícil, não só pelas características do campo, mas essencialmente pela qualidade do Santa Clara, que tem conseguido conciliar as exibições com os resultados. Temos que o abordar com muita competência”, frisou.
O treinador disse ainda que os ‘reforços de inverno’ “estão aptos para competir” e explicou a necessidade de o Famalicão ter que contratar nesta fase do campeonato.
“É uma situação normal. O início de época, ao nível de contratações, não nos correu bem porque atrasámo-nos um pouco em algumas contratações. O mercado foi um pouco estranho e tudo isso condicionou. Tivemos que fazer alguns reajustes, não só para dotar o grupo de mais qualidade, mas também pelo número de jogadores, porque com a questão da pandemia rapidamente temos um jogador vários dias fora. Por isso, o número do plantel também tem que ser adequado”, salientou.
O técnico vincou ainda que o Famalicão desta época é “muito diferente” da época passada, garantindo que “está muito melhor”.
“O clube está muito diferente, para melhor. Infelizmente, a classificação não é a mesma e por responsabilidade minha. Posso prometer aos adeptos que vamos acabar o ano na posição que devemos ocupar. Temos uma confiança enorme de que vamos ultrapassar esta fase”, finalizou.
O Famalicão, 18.º e último classificado, com 11 pontos, joga no domingo, nos Açores, com o Santa Clara, que ocupa o sétimo lugar, com 15, numa partida da 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

O Marítimo cedeu o extremo Marcelinho ao Vizela, a título de empréstimo até ao final da época, confirmou hoje à Lusa o presidente do clube madeirense, que milita na I Liga portuguesa de futebol.
O brasileiro, de 24 anos, que tem ainda dois anos de contrato por cumprir, chegou aos ‘verde rubros’ na temporada 2019/20, tendo disputado na época de estreia com o emblema madeirense 18 jogos e apontado um golo.
Marcelinho deixou de ser aposta de José Gomes, atual técnico dos espanhóis do Almería, em janeiro de 2020, tendo sido emprestado aos brasileiros do Londrina, clube que representava quando assinou pelos ‘leões do Almirante Reis’.
De regresso ao Marítimo no início da presente temporada, também não integrou os planos do técnico Lito Vidigal e acabou por integrar a equipa de sub-23.
Já sob o comando de Milton Mendes, sucessor de Lito Vidigal no comando técnico maritimista, o atleta natural de Cascavel ainda mereceu uma chamada ao plantel principal dos madeirenses, tendo defrontado o Belenenses SAD, na vitória caseira dos madeirenses, por 1-0.

O treinador Sérgio Vieira disse hoje que o Farense, afetado por muitas lesões, vai contrapor “ambição” às “adversidades” para vencer o jogo de sábado, no terreno do Vitória SC, da 14.ª jornada da I Liga de futebol.
“Vai ser um Farense ambicioso, como sempre, independentemente do adversário, do campo ou das adversidades. A ambição no jogo é consequência da ambição do dia a dia. Os nossos jogadores trabalham muito, mas, infelizmente, as adversidades têm surgido nos últimos meses”, disse Sérgio Vieira, na antevisão da partida.
O técnico, que na última semana trabalhou com cerca de uma dezena de jogadores ausentes devido a lesões, espera que “as coisas estabilizem”, porque só com o plantel totalmente disponível a equipa conseguirá melhorar.
“É algo muito direto: o desempenho individual contribui para o desempenho coletivo e quando nós não temos um conjunto grande de jogadores é natural que o desempenho coletivo sofra algumas alterações”, apontou, acrescentando que “a confiança é um aspeto fundamental” com o grupo todo disponível.
Mas como, para já, as ausências são uma certeza, o técnico do Farense salienta que a equipa técnica que lidera e os jogadores “não podem olhar às adversidades”.
“Temos de olhar para quem temos, tentar motivá-los e mostrar-lhes os caminhos tático, técnico, mental e físico. Confiamos em quem temos, porque é para isso que se forma um plantel. ‘Cair e levantar’ tem de ser sempre a nossa lógica e a nossa força mental tem de ser dentro desse lema”, frisou.
Depois da “boa vitória” no último jogo, na receção ao Gil Vicente (3-1), o Farense saiu da zona de descida e quer dar “sequência” a um ciclo positivo, embora se saiba que há “muitas coisas para melhorar”.
“Temos de ter humildade para manter as coisas boas e rigor, porque mesmo quando ganhamos existem muitas coisas para melhorar. Ganhámos, mas há muitas coisas que podemos melhorar, temos capacidade para melhorar e vamos melhorar para ir buscar a vitória”, salientou Sérgio Vieira.
Pela frente, o Farense terá o Vitória de Guimarães, elogiado pelo treinador dos algarvios.
“É um adversário que tem como objetivo lutar pelos lugares europeus – o histórico recente assim o diz. É uma equipa organizada, com três ou quatro jogadores na frente de ataque que fazem a diferença no um contra um, entre outros atributos”, caracterizou.
O Vitória SC, sexto classificado, com 20 pontos, recebe o Farense, 13.º, com 12, em jogo marcado para sábado, às 18:00, no Estádio D. Afonso Henriques, com arbitragem de Fábio Veríssimo (Leiria).
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