Ricardo Silva “disponível” para ser candidato à Câmara de Braga

Autarca de S. Victor foi reeleito como independente após cortar com a Coligação Juntos por Braga
Foto: DR

O presidente da Junta de S. Victor, Ricardo Silva, afirma ter “disponibilidade” para ser candidato à Câmara de Braga, em 2025.

Em entrevista ao programa Campus Verbal, da RUM – Rádio Universitária do Minho, o autarca, que se candidatou nas últimas eleições como independente após romper com a Coligação Juntos por Braga, afirma: “Se a população achar que eu, efetivamente, posso vir a ser um digno representante da comunidade de Braga e, se eu daqui a um ano e meio, dois anos, mantiver a posse das minhas faculdades mentais e físicas, se a vida se proporcionar, eu não vou dizer que não aos desafios que me vierem a fazer. Portanto, vamos ver”.

O autarca, que está no seu terceiro mandato, diz estar focado na Junta de S. Victor e que a experiência à frente daquela freguesia, a maior do concelho de Braga, lhe dá outra preparação para a candidatura à Câmara.

Admite que é hoje “uma pessoa com outra cultura política, com outra formação também política, de proximidade, de gerar e de gerir opções para a comunidade”. “Afinal, há quem conte comigo, provavelmente, se calhar fruto deste caminho com dez anos, reconhecem-me alguma competência e fico grato por isso, fico verdadeiramente reconhecido por isso”, acrescentou.

Apesar de estar disponível para se candidatar à Câmara, Ricardo Silva avisa que “não há candidaturas unipessoais” e que “quem quiser vir a gerir o município de Braga tem que ter essa consciência, primeiro da responsabilidade de que está a representar pessoas, e que tem que constituir uma boa equipa que esteja à altura desse desafio”.

Nas últimas autárquicas, Ricardo Silva recandidatou-se como independente, deixando cair o apoio da Coligação Juntos Por Braga, por que tinha sido eleito. Na altura, justificou que era uma opção tomada a pensar “nos superiores interesses da freguesia, defendendo, ainda, com mais energia, as causas, os valores, os princípios e as pessoas de São Victor”.

Por seu turno, a coligação Juntos Por Braga acusou-o de ter ultrapassado as normais “exigências de lealdade e de boa-fé” nas negociações mantidas para análise da sua eventual recandidatura.

 
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