O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio rejeitou, esta madrugada, na Assembleia Municipal a hipótese de criação de um Gabinete de Apoio Técnico às freguesias, dizendo que tal seria uma duplicação desnecessária de serviços.
O autarca comentava, assim, o teor de uma recomendação do presidente da Junta de Freguesia de Gualtar, João Vieira, do PS aprovada por maioria, no sentido de que a Câmara “pondere” a criação de um Gabinete de Apoio Técnico às freguesias.
O autarca de Gualtar, do PS, enalteceu o labor do presidente da Câmara, Ricardo Rio, que tem o pelouro das freguesias e do adjunto para este setor, António Barroso mas frisou que os autarcas das freguesias são atualmente obrigados a andar de departamento em departamento na Câmara para conseguir resolver os problemas.
O Gabinete de Apoio seria dotado de técnicos, nomeadamente arquitetos e juristas.
Sobre este assunto, Ricardo Rio disse que não fazia sentido “nenhum” criar uma Gabinete de Apoio às freguesias, com arquitetos, engenheiros e juristas, frisando que “seria como que montar uma Câmara dentro da Câmara, marginalizando os serviços”.
Reconheceu que há aspetos a melhorar, saalientando que, é possível com a atual estrutura ter um interlocutor que indica onde está cada um dos processos apresentados pelas juntas de freguesia.
Inicialmente, o PSD, através de Hugo Soares manifestou-se contra o teor “impositivo” da recomendação mas manifestou-se aberto a que o assunto fosse discutido pela Câmara. Introduziu-se então, consensualmente, a palavra “pondere” o que permitiu a sua aprovação.
A Assembleia, que decorreu online no Facebook, durante quatro horas, voltou a reunir-se presencialmente, no Forum Altice Braga, depois de um paragem de três meses devido à pandemia.
Os deputados municipais debateram o Relatório de Atividades e de Contas da Câmara de 2019, o qual foi aprovado pela maioria PSD/CDS/PPM, com os votos contra da oposição, PS, CDU e BE