Ricardo Rio reafirma vontade de cumprir mandato em Braga e não integrar Governo

Foto: Sérgio Freitas

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, recentemente associado ao cargo de ministro das Infraestruturas de um eventual Governo da Aliança Democrática voltou hoje a reafirmar a sua intenção de cumprir o mandato como autarca até 2025.

Questionado por O MINHO sobre a alegada saída da Câmara para o cargo governamental, Ricardo Rio remeteu para as mesmas declarações que já tinha dado ao nosso jornal em dezembro de 2023, numa grande entrevista, onde afirmou que “os Bracarenses sabem, com toda a certeza (…), no que depender da minha vontade eu cumprirei o meu mandato até ao fim”.

Ricardo Rio disse também que não sairia, “em qualquer circunstância, para qualquer outro cargo político”, declaração reafirmada esta terça-feira ao nosso jornal.

De acordo com algumas estações televisivas, Ricardo Rio é o nome forte para integrar uma das pastas mais importantes do eventual Governo de Luís Montenegro – as infraestruturas -, e que foi ocupada por nomes como Pedro Nuno Santos ou até pelo primeiro-ministro António Costa, na reta final desta legislatura que finda.

Como O MINHO noticiou, a Aliança Democrática foi a formação mais votada, com 29,49% dos votos e 79 deputados nas eleições legislativas de 10 de março, em que o Chega quadriplicou o número de deputados, com 48 mandatos.

No distrito de Braga, a AD foi o partido mais votado, com 184.468 votos (33,16%) ao fim dos 14 concelhos terem fechado a contagem dos votos. O PS ficou em segundo e o Chega em terceiro.

Neste círculo eleitoral foram eleitos 19 deputados, oito da AD (Hugo Soares, Ricardo Araújo, Maria Marques Mendes, Jorge Paulo Oliveira, Emídio Guerreiro, Ana Cristina Araújo Santos, Carlos Eduardo Reis e Carlos Cação), seis do PS (José Luís Carneiro, Palmira Maciel, Pedro Sousa, Ricardo Costa, Irene Costa e Gilberto Anjos), quatro do Chega (Filipe Melo, Rodrigo Taxa, Vanessa Barata e Carlos Barbosa) e um da IL (Rui Rocha).

Em 2022, o PS tinha conseguido nove assentos, o PSD (a concorrer sozinho) oito, o Chega um e a IL também um.

Com Luís Moreira.

 
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