O projeto de requalificação da EB1 / JI da Pousa, já aprovado pela Câmara de Barcelos, prevê a desativação do edifício que tem aquele material cancerígeno.
Após serem conhecidas as escolas das quais será removido o amianto, o Movimento Obras Já Escola da Pousa exigiu integrar a lista divulgada pelo governo.
Questionada por O MINHO, a Câmara de Barcelos adiantou que, “com a requalificação e ampliação da EB1/JI da Pousa, deverá ser desativado o edifício da antiga EB”.
Ou seja, a EB1/JI de Pousa é constituída por dois edifícios, um com mais de 50 anos, do plano dos centenários, que será requalificado e ampliado, e outro com cerca de 40, que tem a cobertura de amianto e deixará de ser utilizado.
“O projeto de execução e o início do processo de elaboração das peças do procedimento concursal foram ratificados na reunião de Câmara do passado dia 30 de abril”, sublinha o município, acrescentando que “o valor base do concurso é de 1.359.410,96 euros, acrescido de IVA”.
Portanto, a escola da Pousa acabou por não ser inscrita, uma vez que, avançando o projeto de requalificação, o problema do amianto já não se colocará.
Esta semana, o governo anunciou o programa para a retirada de amianto das escolas, que preconiza um investimento de 60 milhões de euros, financiado por verbas comunitárias, e abrange 578 estabelecimentos de ensino em todo o país.
No Minho, serão 66 as escolas intervencionadas, sendo que Barcelos é mesmo o concelho que mais se destaca, com 19.
De acordo com o despacho conjunto do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, das 578 escolas distribuídas pelas cinco NUTS II de Portugal continental, 218 ficam no Norte e 163 na Área Metropolitana de Lisboa. Há ainda 107 escolas no Centro (NUTS II), 59 no Alentejo e 31 no Algarve.
As escolas incluídas neste programa são da rede pública da educação pré-escolar, do ensino básico e do ensino secundário.