A renda mediana de novos contratos de arrendamento em Portugal aumentou 10,7% no terceiro trimestre, mas o número de novos contratos baixou 5%, em termos homólogos, de acordo com os dados hoje divulgados pelo INE.
De acordo com as estatísticas de rendas da habitação ao nível local, e segundo dados provisórios do terceiro trimestre, “a renda mediana dos 23.684 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 8,00 euros/m2 [metro quadrado]”, lê-se na informação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Este valor representa um crescimento homólogo de 10,7%, inferior ao observado no trimestre anterior (11,1%)”, segundo o INE, que adianta que, “quando comparado com o terceiro trimestre de 2023, o número de novos contratos de arrendamento diminuiu 5,0%”.
Mais detalhadamente, e comparativamente ao terceiro trimestre de 2023, “a renda mediana decresceu nas seguintes subregiões NUTS III: Terras de Trás-os-Montes (-7,7%), Alentejo Central (-3,4%), Região Autónoma dos Açores (-3,0%) e Baixo Alentejo (-1,8%)”.
Já as rendas mais elevadas estão na Grande Lisboa (13,53 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,66 euros/m2), Península de Setúbal (10,18 euros/m2), Área Metropolitana do Porto (9,09 euros/m2), Alentejo Litoral (8,82 euros/m2) e Algarve (8,81 euros/m2).
Entre julho e setembro, “verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se o Funchal (25,9%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,18 euros/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (3,0%) inferior à nacional (10,7%)”.
Segundo os dados do INE, 10 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes “apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (-5,0%), destacando-se Barcelos (9,7%), Seixal (7,6%) e Vila Nova de Famalicão (4,6%), com as maiores variações”.