Neste Artigo
Entre as melhores do país
As duas lojas, Remax Go (Guimarães) e Remax We Go (Braga) atingiram todos os objetivos que tinham estabelecido para 2024 e colocaram-se entre as melhores do país.
No Norte, do rio Minho até Coimbra, são os campeões absolutos a vender casas e a nível nacional, numa tabela onde os primeiros lugares são todos ocupados por agências de Lisboa, aparecem no quinto posto.
É uma história escrita, ao longo de 16 anos, por pessoas que são capazes de se superar, frequentemente ultrapassando adversidades que deitariam outros por terra.
Na sexta-feira, dia 31 de janeiro, a equipa de 116 colaborados (90 Remax GO, 20 Remax We Go e seis Go Crédito) juntou-se no Open Village Sports Hotel, em Guimarães, para celebrar as conquistas do último ano e traçar objetivos ainda mais ambiciosos para 2025.

O mote para o ano que agora começa – DAR AO PEDAL -, foi dado pelo reconhecido psicólogo e “keynote speaker” motivacional Jorge Sequeira.
O sucesso da Remax Go conta-se na primeira pessoa com histórias de pessoas como Marina Fernandes.

Em 2024, Marina recebeu a distinção Gold para agentes que ultrapassam os 175 mil euros de faturação anual e, entre outros prémios pelo seu desempenho, recebeu uma viagem intercontinental para um destino de praias brancas e águas tépidas. Mas a vida nem sempre sorriu a esta fafense de 35 anos, com dois filhos, um menino de 14 anos e uma menina de cinco.
“Depois de uma relação tóxica que me estava a destruir e que não reservava nada de bom para o meu filho, emigrei para França”, conta.
Foi de autocarro, sem nada na bagagem. Não sabia falar francês, só tinha coragem e um filho de oito meses nos braços.
“Não tenho vergonha de dizer que fiz limpezas”, confessa.

Por sorte ou acaso, em França, acabou a fazer limpeza numa agência da Remax, onde repararam no seu enorme talento para as relações públicas.
“Acabei a trabalhar para eles”, refere a rir. Nada mau para quem tinha chegado a França sem saber falar a língua.
“Obriguei-me a mim própria a só falar francês, mesmo em casa. Agora falo e escrevo francês e isso tem-me ajudado a fazer negócios mesmo aqui em Portugal”, refere.
Acabou por regressar por vontade do companheiro com quem teve a Maria Luísa, uma menina que agora tem cinco anos. Esta relação também não correu bem e Marina voltou a ver-se numa situação de desemprego, mas agora com dois filhos a cargo. Voltou-se para o que já tinha feito em França: vender casas.
“Comecei na equipa do Emanuel Varela, a quem devo muito e estou-lhe muito agradecida”, afirma.

Emanuel Varela é um dos campeões da Remax Go, que recebeu o prémio Titan da Remax Portugal, para agentes com uma faturação anual que ultrapassa os 750 mil euros.
Equipa: “Nunca me esquecerei da ajuda que me deram”
Atualmente, Marina Fernandes trabalha como agente individual porque, reconhece, “queria ter liberdade para voar”. Os resultados demonstram que está a conseguir aquilo que pretendia.
“Foi por causa da Remax que consegui comprar a minha casa e que agora posso sonhar com dar a melhor educação possível aos meus filhos”, diz, com um brilho nos olhos.
“Nunca me esquecerei da ajuda que me deram. Lembro-me que o senhor Figueiredo levava a Maria Luísa a lanchar, quando eu tinha visitas ou reuniões e não tinha com quem a deixar. Ainda agora, os brinquedos que estão na agência foram comprados para ela”, remata, emocionada.
Adriana Monteiro, de 32 anos, tem um percurso de vida muito diferente do de Marina, mas têm em comum a vontade de DAR AO PEDAL.

“Comecei por ter uma loja de roupa, em Vizela, quando tinha apenas 18 anos”, conta. Acabou por concluir que era muito nova para trabalhar por conta própria e decidiu passar a loja e empregar-se no setor do retalho de pronto a vestir.
“Trabalhei em várias marcas no Guimarães Shopping e cheguei a ser gerente da Parfois”, relata.
Uma paixão afastou-a do comércio. Conheceu um motorista de transportes internacionais e, “como a única forma de estarmos juntos era trabalhar com ele, tirei carta de pesados”.
Foi assim ao volante de um camião que conheceu 16 países, em dois anos, mas quando o amor acabou, também acabaram as viagens por essa Europa fora, porque a paixão de Adriana eram e são as vendas.
Foi a Remax We Go que, num processo de recrutamento, a contactou e a trouxe para o negócio.
Adriana ultrapassou os 100 mil euros de faturação em menos de dois anos
Adriana entrou na Remax We Go, em abril de 2023, nunca tinha trabalhado no ramo imobiliário e “a única coisa que conhecia na cidade era o Braga Parque”.
No balanço de 2024, foi reconhecida com o prémio 100% que distingue os agentes que ultrapassam os 100 mil euros de faturação.

Adriana olha com admiração para Pedro Teixeira, que como ela também foi vendedor de loja num centro comercial e que agora exibe o prémio Diamond da Remax Portugal, para mediadores que ultrapassam um milhão de euros de faturação anual.
Faturação média de 70 mil euros por agente
As duas agentes são capazes de DAR AO PEDAL, como ensinou Jorge Sequeira: (P) positivo; (E) Equipa; (D) determinação; (A) autonomia; (L) Luta. É de gente assim que se faz esta equipa que superou os 4,5 milhões de euros de faturação que tinha sido estabelecido como objetivo para 2024.
Foram 1721 imóveis angariados e 1202 transações efetuadas que se traduziram numa faturação média de 70 mil euros por agente.
Esta dinâmica coloca a Remax Go no primeiro lugar no Norte, em faturação e transações e num honroso quinto lugar a nível nacional.
“Alcançamos estes resultados a trabalhar a partir de Guimarães, comparando-nos com agências que operam em mercados onde os imóveis estão mais valorizados”, sublinha Salete Carvalho que, juntamente com o marido Manuel Carvalho, fundou a agência, em 2009.

Em 2025, o desafio para a equipa é atingir os 5,7 milhões de euros.
Muitos jovens ainda não sabem que podem comprar casa com crédito a 100%
João Carvalho, filho dos fundadores e gestor da Go Crédito, empresa especializada em intermediação de crédito, explica porque é que “esta é uma oportunidade para vender casas, como não vai haver outra nas próximas décadas”.
Este especialista destaca a possibilidade que os jovens, com menos de 35 anos, neste momento têm de comprar casa com financiamento a 100%, com isenção de IMT e de imposto de selo.
“Para quê arrendar uma casa?” – pergunta, como se estivesse a dirigir-se aos jovens.
“Pelo mesmo valor de um aluguer um casal jovem pode comprar um apartamento e uma parte da prestação que vai pagar amortizará o investimento. Quer dizer que, passados uns anos, quando vender, vai ter um património, ainda que não tenha tudo pago”, aponta.
2025 vai ser outro grande ano

Muitos destes jovens vão comprar fogos até aos 180 mil euros, principalmente usados, “mas quem vende uma casa usada vai comprar outra nova, portanto, isto mexe com os dois mercados”.
Se juntarmos a isto o facto de em 2024 se venderem aproximadamente metade dos fogos que se vendiam em 2000, 136 mil contra 280 mil e de a construção estar a aumentar, como indica o número crescente de licenças emitidas, “prevemos que vamos ter mais um grande ano”, conclui Miguel Carvalho, o outro filho dos dois fundadores e responsável pelo marketing da empresa.