O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse hoje que da conferência das Nações Unidas sobre os oceanos deve sair uma declaração que realce a relação clima e mar e que destaque a importância da economia azul.
Serão, disse, “aspetos decisivos” em relação aos quais a conferência de Lisboa da ONU “será lembrada”.
A conferência, a segunda organizada pelas Nações Unidas, começa dentro de 10 dias em Lisboa, numa organização de Portugal em parceria com o Quénia, e foi hoje objeto de uma conferência de imprensa de João Gomes Cravinho e também do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.
Na conferência participou também o vice-presidente da comissão organizadora, Alexandre leitão, segundo o qual já confirmaram a presença em Lisboa 143 países.
Também 1.178 entidades registaram delegados, e foram aprovados 275 eventos associados à conferência, 119 no exterior do local da reunião (Altice Arena), o que significa que, disse, haverá eventos associados aos oceanos, durante a semana da conferência, “por toda a Lisboa”.
João Gomes Cravinho disse que está já confirmada a presença de pelo menos 18 chefes de Estado e de Governo, e questionado pelos jornalistas acrescentou que também a Rússia estará representada.
“A Rússia é membro da ONU e participa na conferência” disse o ministro, explicando que Portugal, como anfitrião, assume as regras das Nações Unidas.