A Valorminho, sociedade que gere o aterro sanitário do Vale do Minho, informou hoje ter enviado para reciclagem 10,5 toneladas de resíduos recolhidos durante os três dias da 25.ª edição da Festa do Alvarinho e do Fumeiro em Melgaço.
Em comunicado, a empresa adiantou que durante o evento “disponibilizou estruturas de 30 metros cúbicos para o acondicionamento de vidro, de papel e cartão e de embalagens de plástico e metal, reforçando os contentores da envolvente do recinto”, onde marcaram presença 31 produtores de vinho Alvarinho, 18 de queijos, fumeiros e produtos locais, cinco tasquinhas e oito instituições e empresas, de diferentes ramos.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, congratulou-se hoje com os números apresentados pela Valorminho e destacou que durante os três dias do evento “passaram pelo recinto mais de 60 mil pessoas”.
Durante a festa, que a Valorminho classificou de “Ecoevento de referência nacional”, foram ainda distribuídos “vidrões de 240 litros para os ‘stands’ dos produtores de Alvarinho, estruturas para a deposição seletiva e oleões para os restaurantes instalados no recinto”.
“Ao lado da tradição é colocada também a sustentabilidade, pois este é um Ecoevento, com forte cariz e histórico ambiental, sendo um modelo de referência no que concerne à separação e gestão de resíduos”, sustentou a sociedade.
Paralelamente, “foram distribuídos ecopontos domésticos à população” e “sensibilizados todos os ‘stands’, com a distribuição de ‘ecobags’ para a separação de resíduos”.
“Este ano a Valorminho contou com a parceria da Sociedade Ponto Verde, marcando presença com mochileiros que circularam por todo o evento incentivando a separação de embalagens e facilitando o acesso à separação das mesmas”.
O recinto da Festa do Alvarinho e do Fumeiro, que decorreu entre os dias 26 e 28 de abril, contou com um total de 62 expositores e uma zona de degustações com capacidade para mais de 400 pessoas sentadas, um auditório de ‘showcooking’ e provas comentadas de vinhos.
Além da exposição, prova e venda de produtos, o evento incluiu animação, diurna e noturna, e atividades turísticas e desportivas.
Questionado sobre o impacto económico da edição 2019, o autarca socialista de Melgaço disse “não ter números por ser complicado aferir esses resultados”.
“Não temos forma de medir esse impacto, mas não tenho dúvidas de que é absolutamente brutal no município. É importantíssimo para o alojamento, para a restauração, para as empresas que fazem turismo de natureza e para os produtores”, reforçou.
Manoel Batista destacou a promoção dos produtos endógenos da região.
“Os produtores ganham imenso com as vendas diretas, mas ganham muito com a promoção que fazemos do vinho e dos outros produtos. Temos noção que esta festa é um enorme investimento na promoção do território e que tem um impacto direto e indireto muito grande na economia local, agora e no resto do ano”, disse.
A Valorminho gere o aterro sanitário do Vale do Minho, instalado em São Pedro da Torre, Valença, que serve os municípios de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção, Melgaço e Paredes de Coura.