A Rampa da Falperra está a ser limpa após a realização do FIA Hill Climb Masters, no passado fim-de-semana, prova que juntou em Braga milhares de aficionados do automobilismo. O processo de limpeza deverá durar entre quatro a cinco dias, adianta a autarquia.
Em comunicado, a Câmara de Braga refere que a “AGERE colocou em marcha um plano de ação e está a recolher os resíduos que foram depositados ao longo de toda a área”, sendo que, durante a prova, a empresa municipal “mobilizou cerca de 20 colaboradores e colocou 12 papeleiras de 140 litros de capacidade junto ao ‘paddock’ e 20 contentores com capacidade de 3.750 litros espalhados ao longo de todo o percurso e junto às zonas de público e dos locais de venda ambulante de bebidas e comida”.
“Desde o início da prova que tivemos uma equipa permanente para tratar da limpeza de toda a zona. Logo que a prova terminou, mobilizámos as nossas equipas e meios para a Falperra que começaram a percorrer o terreno numa extensão de 4 quilómetros. A limpeza está a ser feita a uma média de 1 quilómetro por dia, o normal neste tipo de eventos, uma vez que a limpeza de uma Rampa da Falperra demora normalmente entre 4 a 5 dias”, explica Rui Morais, presidente do Conselho de Administração da AGERE, citado no comunicado enviado a O MINHO.
O responsável sublinha, ainda, que mesmo com uma frequente utilização dos contentores por parte do público, “ainda assim houve lixo depositado fora dos equipamentos e estes não esgotaram a sua capacidade de recolha”.
Para o FIA Hill Climb Masters, acrescenta o comunicado, foram ainda disponibilizadas viaturas equipadas com sopradores e varredeiras que estiveram em permanente funcionamento durante 12 horas no sábado e 12 horas no domingo. Foi também mobilizado um camião de 15 metros de recolha de Resíduos Sólidos Urbanos e um camião de recolha traseira para o lixo que foi depositado fora dos contentores.
“Com os diversos meios mobilizados para o efeito, estivemos mais uma vez à altura de um evento que atraiu milhares a Braga. A nossa preocupação é garantir que os locais onde a prova se realizou fiquem rapidamente limpos e com o mínimo impacto possível”, conclui Rui Morais.