O presidente do ACP admitiu hoje possibilidade da cidade do Porto voltar a receber, em 2020, a ‘Street Stage’ do Rali de Portugal, tal como aconteceu em 2018.
Num balanço à edição deste ano da prova, Carlos Barbosa mostrou-se confiante que o Estado português continuará a apoiar a realização do rali em 2020, e que se tal acontecer, a cidade ‘Invicta’ voltará a receber a superespecial urbana.
“Temos de ver se há os apoios do Estado e do Turismo para continuar a haver rali, porque sem isso é impensável fazer esta prova, pois não temos capacidade financeira nem patrocinadores para tal. Mas se tudo correr bem, e espero que sim, o Porto terá a ‘Street Stage'”, afirmou Carlos Barbosa, em declarações à RTP.
Certo para o presidente do ACP é que o Rali de Portugal continuará implementado na zona norte e centro do país, afastando um regresso da prova ao Algarve.
“Está fora de questão o rali sair do Norte. Enquanto estiver no campeonato do mundo não voltará ao sul. Está implementado nesta região e no Centro, e aqui vai ficar”, assegurou.
Sobre o regresso, este ano, à zona centro, com as especiais em Arganil, Góis e Lousã, Carlos Barbosa falou “numa aposta ganha”.
“Foi um sucesso o regresso a estas velhas etapas do Rali de Portugal. Estavam milhares de pessoas em todos os troços, foi uma aposta ganha termos ido para o centro”, apontou.
Na vertente desportiva, o presidente do ACP considerou que este foi um “rali duro, excitante e bem disputado, onde os três primeiros só se decidiram nos últimos quilómetros”, deixando um elogio ao comportamento do público.
“Estou muito contente por tudo ter corrido lindamente. Não houve um único problema com o público, que se portou de forma maravilhosa. Em alguns troços tivemos ainda mais gente que o ano passado. Só em Fafe os números da GNR dizem que estariam mais de 140 mil pessoas”, partilhou.
Mesmo não tendo os números do impacto económico da edição deste ano, o líder do ACP recordou as cifras de 2018, para falar do Rali de Portugal como “o maior evento desportivo e turístico do país”.
“No ano passado, o rali trouxe 60 milhões de euros em estadias e refeições, 25 milhões para o Estado e IVA e 140 milhões de retorno mediático para Portugal”, enumerou o dirigente.