Rali de Portugal “não tem retorno económico suficiente” para Ponte de Lima

Município não aceitou montantes pedidos pela organização
Rali de Portugal em Ponte de Lima. Foto: Rally de Portugal / Divulgação

O município de Ponte de Lima não aceitou as condições pedidas pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) para que o Rali de Portugal de 2019 atravessasse o concelho, por entender que “não tem retorno económico suficiente”.

O seu presidente Victor Mendes disse a O MINHO que apresentou uma contra-proposta à organização, com verbas menos avultadas, mas a mesma não foi aceite.

“É simples. Gostaríamos de voltar a ter o rali, mas cabe-nos gerir bem os recursos à nossa disposição”, disse.

A proposta da autarquia limiana previa passagens pelas estradas concelhias e também pelo centro histórico da vila.

Conforme foi hoje revelado, o rali regressa à zona Centro do país, com a partida em Coimbra e passagens por Lousã, Góis e Arganil, mas deixa de fora passagens por Viana do Castelo, Ponte de Lima e Caminha.

O presidente do ACP, Carlos Barbosa, vincou a expectativa da organização de este ano “aumentar o retorno” económico de 138 milhões de euros gerados na anterior edição, apesar de considerar “excecional” a magnitude dos números do ano passado.

“Este ano o Rali vai ser excecional, pois vamos, finalmente, à zona Centro, que era uma grande ambição do Rali de Portugal há já uma série de anos. Com a saída de três câmaras do Norte – Caminha, Viana do Castelo e Ponte de Lima –, pudemos fazer o troço de Góis, Lousã e Arganil. Estamos muito contentes por poder voltar ao Centro e nos aproximarmos do velho figurino do Rali de Portugal”, afirmou.

O programa do Rali conta com um percurso de 1.463,55 quilómetros, dos quais 311,59 cronometrados ao longo de 20 especiais de classificação.

O ‘shakedown’ tem lugar a 30 de maio no circuito de Baltar, em Paredes, seguindo-se a partida da porta férrea da Universidade de Coimbra.

 
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