O emblemático quiosque junto à ponte velha no centro de Ponte de Lima reabriu no passado sábado depois de um período de cerca de um ano encerrado.
A responsável pela reabertura do espaço é Catarina Barros, que tem mais de 30 anos de experiência no setor.
“É um local muito emblemático da vila e era uma pena estar fechado”, afirma a empresária a O MINHO, justificando a aposta naquele espaço, propriedade da Câmara Municipal.
A concessão, por se tratar de edifício histórico na vila, obedece a um exigente caderno de encargos a nível de horários, designadamente a obrigação de estar aberto todos os dias.
Nada que assuste Catarina Barros que há mais de três décadas começou a trabalhar noutro espaço com história, a papelaria Nova Era, lançando-se por conta própria no mesmo setor, em 2011, quando aquela fechou portas.
Com outra loja do género a funcionar na vila, o plano passará, em princípio, manter ambos abertos.
Marca da vila, o facto de o quiosque – cujo novo nome ainda está por definir – ter voltado a vender jornais tem sido recebido com muito agrado pelos limianos.
“A reação das pessoas tem sido super positiva”, sublinha Artur Oliveira, marido de Catarina Barros, notando que, também do ponto de vista turístico, é uma “mais-valia” para a vila ter aquele espaço aberto.
Antigo posto de polícia, foi extinto nos anos 80, quando fecharam a ponte velha ao trânsito. “Esteve uma temporada fechado e foi depois atribuído a Joaquim Melo, que ali esteve trinta e tal anos”, aponta Artur Oliveira.
Entretanto, o quiosque reabriu por um brevíssimo período, com outros arrendatários.
Agora, será para durar e a intenção de Catarina Barros é “dinamizar o espaço o máximo possível”.
Além dos jornais e revistas – cujas vendas “têm vindo a decair, mas a gente quer manter isso vivo” – o quiosque também venderá “artigos regionais e lembranças da vila”.