“Divulgar o que é e onde se aplica a Química moderna e quais as suas saídas profissionais”. É este o objetivo da iniciativa ‘A Química sai à rua!’ que o respetivo Departamento da UMinho realiza, sábado de manhã, ao ar livre em Braga, com quatro bancas sobre a disciplina em outros tantos locais da cidade.
“Queremos dar visibilidade à Licenciatura em Química e divulgar as saídas profissionais”, adiantou a O MINHO, a docente Dulce Geraldo, salientando que “nesta atividade, serão realizadas diversas experiências simples e impactantes, que visam motivar os jovens para a escolha de uma carreira profissional de Química, com grande repercussão no mundo de hoje”.
O evento engloba diversas experiências em quatro bancas, no centro da cidade: “Banca explosiva”, no Coreto na Avenida Central; “As cores da Química”, junto aos claustros do Castelo; “Semáforo Químico”, no Largo do Paço e “Olha a Química Fresquinha!”, em frente ao Mercado Municipal.
Para além de observarem as experiências e de ouvirem a explicação sobre as transformações ocorridas, – diz ainda a professora – os visitantes serão convidados a participar num quizz, mediante utilização do seu telemóvel, respondendo a questões acerca das saídas profissionais dos licenciados em Química e das experiências realizadas.
Entre os participantes que tenham respondido corretamente a todas as perguntas será sorteado um vencedor que irá receber o livro “Como se transforma Ar em Pão? Estas e outras questões que só a Química sabe responder”, da autoria de Nuno Maulide (químico português), eleito Cientista do ano em 2018 na Áustria.
Conforme o O MINHO noticiou, recentemente, no presente ano letivo a licenciatura em Química da UMinho captou apenas sete alunos no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior. O número de vagas é de 24. Um decréscimo acentuado que o departamento de Química quer combater: em 2020 licenciaram-se 24 alunos: este ano há 18 alunos no 2.º ano e também 18 alunos no 3.º .
“O decréscimo de procura ocorre, não só na UMinho mas também em universidades nacionais e estrangeiras”, e acontece “apesar de ter saídas profissionais em áreas como a indústria têxtil e alimentar, o ambiente, as análises químicas, as auditorias, a indústria automóvel, o controlo da qualidade, a cosmética, o desenvolvimento de fármacos, o empreendedorismo, a docência, a investigação, a petroquímica, os polímeros e a representação comercial”, acentua Dulce Geraldo.