Quim Barreiros entra no mercado da arte digital e das criptomoedas com coleção de NFT

Os “QuimFT” vão eternizar a carreira do músico do Alto Minho

Quim Barreiros, o famoso cantor natural de Vila Praia de Âncora, Caminha, decidiu investir na tecnologia ‘blockchain’ e lançar uma coleção de mil NFT (Non-Fungible Tokens, isto é tokens não-fungíveis ), foi hoje anunciado.

Os “QuimFT” pretendem honrar os sucessos do artista de 75 anos, que vão de “O Sorveteiro” a “O Melhor Dia para Casar”, passando pelo “Mestre de Culinária”.

Além de terem acesso a desenhos digitais do cantor, os proprietários destes NFT poderão também associar-se à comunidade de fãs de Quim Barreiros e ter benefícios como mensagens do cantor personalizadas para celebrar dias festivos, possibilidade de participar em videoclipes, conhecer a “garagem da vizinha”, conhecer a “cabritinha”, almoçar com o artista ou ouvir de antemão novos lançamentos de músicas.

“Tudo começou numa conversa informal entre o João Gomes, CEO da Happyfact, que começou a entrar muito neste mundo e a ajudar empresas de a entrar na blockchain e Web3”, explica, em declarações ao Jornal Económico, Sara Teixeira, um dos rostos por detrás da iniciativa.

“O Emmanuel [filho de Quim Barreiros], como curioso e sempre interessado em inovar a marca Quim Barreiros, rapidamente impulsionou que se reunisse uma equipa de especialistas de forma a criar uma coleção que honrasse a essência do artista Quim Barreiros, assim como também os valores de Web3”, acrescentou a especialista em descentralização e metaverso, descartando investimentos financeiros, mas “trabalho e motivação para fazer acontecer”.

A responsável acrescenta, em declarações ao mesmo jornal, que Quim Barreiros não é proprietário de NFT ou costuma investir em criptomoedas. “Por isso mesmo tivemos a vontade de permitir que esta coleção ficasse disponível também para aquisição com cartão de crédito, ao invés de apenas com carteiras de criptomoedas. Até porque também os fãs do artista poderão nunca ter investido em NFT ou cripto anteriormente e temos de chegar também a eles”, explica.

A coleção ficará disponível para o público a 04 de maio por cerca de 30 euros cada NFT.

É possível pagar com moedas digitais, por plataformas como a Metamask, ou cartão de crédito, através da modalidade de ‘cross mint’ que permite às pessoas sem carteiras digitais fazerem estas transações com cartões bancários.

“Assim como a cabritinha ficou registada na memória dos portugueses, queremos que esta coleção fique imortalizada na história da música popular portuguesa. Esta foi uma ideia do meu filho Emmanuel, que quis abraçar pelo carinho que tenho aos meus fãs”, referiu Quim Barreiros, em comunicado.

Dos mil NFT, desenhados pelo ilustrador Vítor Julião, 699 serão únicos QuimFTs, 300 inspirados em semanas académicas onde Quim Barreiros marcou presença e um legendário. “Não é apenas uma fotografia, mas uma obra de arte digital única, representando os elementos emblemáticos do cantor que são tão queridos pelos seus fãs – o bigode, o chapéu, o acordeão, a cabritinha e muitos outros”, garantem Sara Teixeira e João Gomes.

O registo para acesso à venda privada dos “QuimFT” decorre entre 19 de abril e 01 de maio (aqui).

Segundo a Wikipedia, um NFT é um tipo especial de ‘token’ criptográfico que representa algo único. Diferentemente das criptomoedas, os NFT não são mutuamente intercambiáveis.

Ou seja, um item fungível, como o dinheiro, pode ser trocado por outro; já os itens infungíveis são como as obras de arte, objetos raros, exemplares únicos.

Assim, representa algo específico e individual, e não pode ser substituído.

 
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