Quase 90 portugueses expulsos do Luxemburgo por viverem de apoios sociais

“Encargo irrazoável” para o Estado.
Foto: DR / Arquivo

Entre 2021 e 2024, foram expulsos do Luxemburgo 89 portugueses por viverem de apoios sociais e serem um “encargo irrazoável” para o Estado.

A notícia é avançada pelo jornal de língua portuguesa Contacto com dados fornecidos pelo Ministério da Administração Interna luxemburguês.

De acordo com a mesma fonte, nestes três anos, 323 cidadãos estrangeiros da União Europeia foram expulsos do Grão-Ducado, sendo a lista liderada pelos portugueses. Seguem os franceses (70) e os romenos (57).

O ministro da Administração Interna explica que ser considerado um encargo excessivo para o Estado por não trabalhar e viver do REVIS (rendimento de inclusão social) ou outros apoios sociais não é o único motivo para o Luxemburgo obrigar um imigrante da União Europeia a abandonar o país.

Deixar de ser “considerado trabalhador, membro de família, estudante ou pessoa com meios para ser independente” são outras razões. Ou ainda ser considerado “uma ameaça à ordem ou segurança pública”, explica Léon Gloden, citada pelo jornal de língua portuguesa.

No entanto, salienta o governante, o facto de o imigrante receber apoios sociais não significa, por si só, que esteja em risco de receber uma carta para abandonar o país. Para tal, tem de ser considerado um “encargo irrazoável” para o Estado.

 
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