País
Qualidade do ar melhorou na Europa na última década
Ambiente
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A qualidade do ar melhorou na Europa na última década, registando-se também menos mortes prematuras associadas à poluição, devido às políticas implementadas ao nível europeu, revela um relatório hoje publicado pela Agência Europeia do Ambiente (AEA).
“Os dados da AEA provam que investir numa melhor qualidade do ar é investir numa melhor saúde e produtividade para todos os europeus. Políticas e ações que sejam coerentes com a ambição de ‘poluição zero’ na Europa conduzem a vidas mais longas e saudáveis e a sociedades mais resilientes”, sublinhou o diretor executivo da AEA, Hans Bruyninckx, em conferência de imprensa.
Também o comissário europeu com a pasta do Ambiente, Virginijus Sinkevičius, referiu que há “dados a saudar” no relatório da AEA.
“A qualidade do ar está a melhorar em toda a Europa, devido às políticas que introduzimos nas últimas décadas. É evidente que estas políticas têm um impacto se forem devidamente implementadas”, frisou Sinkevičius.
O relatório explicita que, dos 27 países da União Europeia (UE), apenas sete (Bulgária, Croácia, República Checa, Itália, Polónia e Roménia) ultrapassaram o teto máximo de partículas finas estipulado na Diretiva dos Tetos Máximos das Emissões da Comissão Europeia, tendo Portugal cumprido todos os compromissos relativos à qualidade do ar impostos ao nível europeu.
As mortes prematuras derivadas da qualidade do ar também diminuíram na última década, tendo-se registado cerca de 417 mil óbitos em 2018 nos 41 países analisados no relatório (4.900 em Portugal), o que corresponde a menos 60 mil óbitos do que em 2009, um número que o comissário Sinkevičius considera, ainda assim, “demasiado elevado”.
“Ainda que o número de mortes prematuras continue a diminuir, continua a ser demasiado elevado. Sabemos que o custo [da má qualidade do ar] é extremamente grande para as sociedades””, sublinhou Sinkevičius.
Referindo que a poluição afeta a “vida quotidiana, as economias e a biodiversidade”, o comissário frisou assim que “é necessário enfrentar este desafio de maneira decisiva”.
“Resolver o desafio da qualidade do ar não é fácil, são necessárias ações concertadas, da parte de todos, e o desenvolvimento de novos reflexos”, afirmou Sinkevičius.
Também Hans Bruyninckx frisou a insuficiência dos tetos máximos europeus, sublinhando que, quando são utilizados parâmetros europeus, os níveis de poluição do ar se mantêm abaixo do teto máximo na maioria do continente, mas que tal não é caso quando são adotados parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Quando usamos os parâmetros da OMS, vemos que, para um certo número de poluentes, 80% a 90% da população urbana está a viver com uma qualidade de ar que não é considerada saudável”, sublinha o diretor da AEA.
O relatório hoje apresentado foi feito com base em quatro mil estações de monitorização do ar na Europa durante o ano de 2018.

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O Presidente da República testou novamente negativo à covid-19, avança a TVI.
O chefe de Estado terá sido testado esta manhã no Palácio de Belém, após indicação das autoridades de saúde.
Este novo teste e reavaliação surge depois de um dos seguranças ter testado positivo ao novo coronavírus.

O presidente do Sindicato Independente dos Médicos defendeu hoje “rigor e transparência” na publicação do número de profissionais de saúde vacinados contra a covid-19, por locais de trabalho, e uma previsão de quando se completará a vacinação prioritária.
Jorge Roque da Cunha exige conhecer a calendarização e apela aos médicos para denunciarem “as situações comprovadamente irregulares”.
“Menos de um terço dos profissionais foram vacinados na esmagadora maioria dos hospitais”, afirmou, considerando “inadmissível que, numa altura em que os casos ultrapassam os 10 mil diários, em que o número de casos dispara, se continue a colocar em risco desnecessário profissionais de saúde que trabalham na linha da frente em vários serviços hospitalares”.
Segundo o dirigente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), “muitos especialistas e internos que colaboram semanalmente no serviço de urgência e cujo trabalho integra uma área dedicada aos doentes respiratórios são, sem qualquer dúvida e segundo as orientações do Governo, um grupo prioritário”.
Estas orientações, afirma Roque da Cunha, “foram desrespeitadas em vários locais do Serviço Nacional de Saúde [SNS] e todos os dias são noticiadas muitas dezenas de graves distorções do anunciado plano”.
Em comunicado, cita como exemplos “a não vacinação dos pediatras que fazem urgência no Hospital de Viana do Castelo”, e de “internos a fazer urgências em hospitais centrais, onde todos os elementos já foram vacinados”.
Aponta ainda “o Serviço de Transplantes do Hospital de Santa Cruz”, por “recusar vacinar médicos que tiveram covid-19 em abril de 2020”, e outras situações em hospitais e centros de saúde de Matosinhos, Castelo Branco e Lisboa.
Portugal contabilizou hoje 166 mortes relacionadas com a covid-19 em 24 horas, e 10.947 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), dois novos recordes diários.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.009.991 mortos resultantes de mais de 93,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.543 pessoas dos 528.469 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
País
Ana Gomes volta a acusar Marcelo de “minar” requisição civil dos privados na saúde
Eleições presidenciais 2021

A candidata presidencial Ana Gomes voltou hoje a acusar o atual chefe de Estado de ter “minado” uma requisição civil dos privados na saúde, responsabilizando Marcelo por nem todos os meios humanos e físicos estarem a ser aproveitados.
No final de uma visita às instalações do INEM em Coimbra, a candidata admitiu estar preocupada com os números crescentes de casos e óbitos devido à covid-19, e recordou que deve ter sido a primeira candidata a falar na necessidade de requisição civil dos privados e do setor social.
“Foi o professor Marcelo Rebelo de Sousa que, de facto, minou, impediu uma melhor negociação do Estado com os privados”, acusou.
Ana Gomes considerou que a requisição civil dos privados “a custo justo” foi prejudicada por o atual Presidente da República e recandidato ao cargo ter dado “palco e força aos privados contra a decisão e intenções da ministra da Saúde”.
“Isto tem de ser dito e os portugueses têm de saber isto: foi o professor Marcelo Rebelo de Sousa que, ao impor no próprio decreto presidencial que o Estado devesse procurar antes acordos com os privados em vez de imediatamente avançar para a requisição civil a custo justo, também determinou que, até hoje, a capacidade instalada não esteja a ser totalmente aproveitada e os recursos humanos também não estejam a ser totalmente mobilizados”, afirmou.
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