Quadrilátero Urbano transforma-se em “estrutura de território” com novos associados
O Quadrilátero Urbano, formado por Braga, Barcelos, Guimarães e Famalicão, transformou-se hoje numa “estrutura de território” e não apenas de municípios com a adesão de novas entidades dando origem a uma “parceria mais sólida e abrangente”, informam aquele municípios.
Em comunicado enviado hoje, a autarquia bracarense e famalicense explicam que o novo Quadrilátero, cujo Pacto de Cooperação da Rede Urbana foi hoje assinado, em Vila Nova de Famalicão, passa agora a integrar também a Universidade do Minho, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE) e a Associação Industrial do Minho (AI Minho).
Além do alargamento de parceiros, o novo Quadrilátero Urbano não está mais dependente dos fundos comunitários e passa a ter uma duração indeterminada, ao contrário do original, criado para vigorar entre 2008 e 2015.
“O Quadrilátero Urbano entra agora numa nova fase, onde deixa de ser uma associação de municípios e passa a olhar para todo o território, atuando em parceria com os agentes das comunidades pela melhoria da qualidade de vida de todos”, salientou o autarca de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, que passou hoje o testemunho da liderança do Quadrilátero ao homologo de Braga, Ricardo Rio.
Para o novo presidente do Quadrilátero, Ricardo Rio, “o Quadrilátero Urbano surgiu num contexto muito específico, com a motivação dos fundos comunitários, uma duração definida e uma representatividade municipal” mas, acrescentou, “hoje deixa de ser um casamento de conveniência para ser um compromisso e uma paixão por esta região, com uma duração duradoura e uma vontade das partes de desenvolver um projeto agregador”.
O autarca de Braga salientou ainda as mais-valias da região, sublinhando que o território no qual atua tem mais de “600 mil habitantes e as empresas que mais exportam no país, com instituições como a Universidade do Minho e o Citeve” pelo que “é fundamental potenciar”.
“Com a agregação dos centros de investigação, o tecido empresarial e os centros de conhecimento, o Quadrilátero Urbano poderá potenciar os recursos do território e encontrar novas formas de desenvolvimento não apenas para a Região, mas também para o país “, apontou Ricardo Rio.
Na origem da criação do Quadrilátero Urbano esteve o aproveitamento dos fundos comunitários disponibilizados pelo Quadro de Referencia Estratégico Nacional com o objetivo de investir nas tecnologias digitais, na mobilidade e na cultura.