“Ajude a travar a pandemia, este fim-de-semana fique em casa”. É esta a mensagem publicada esta tarde nas redes sociais do comando distrital da PSP em Braga.
Segundo o decreto que regula a aplicação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República publicado em Diário da República, entre as 13:00 de sábado e as 08:00 de domingo e as 13:00 de domingo e as 08:00 de segunda são apenas permitidas as “deslocações a mercearias e supermercados e outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, para pessoas e animais”.
Nestes estabelecimentos, lê-se no diploma, “podem também ser adquiridos outros produtos que aí se encontrem disponíveis”.
Contudo, as deslocações admitidas, que são detalhadas em 13 alíneas do decreto, devem ser efetuadas “preferencialmente desacompanhadas e devem respeitar as recomendações e ordens determinadas pelas autoridades de saúde e pelas forças de segurança, designadamente as respeitantes às distâncias a observar entre as pessoas”.
Os concelhos do Minho abrangidos pelas medidas são: Arcos de Valdevez, Amares, Barcelos, Braga, Caminha, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Póvoa de Lanhoso, Valença, Vieira do Minho, Viana do Castelo, Cerveira, Famalicão, Vila Verde e Vizela.
De fora ficam Monção, Melgaço, Ponte da Barca e Terras de Bouro.
O ministro da Administração Interna deu hoje como quase certo que a Assembleia da República terá de aprovar dentro de duas semanas uma segunda prorrogação do estado de emergência a partir de 09 de dezembro.
Eduardo Cabrita falava momentos antes de o parlamento ter autorizado o Presidente da República a declarar a renovação do estado de emergência em Portugal a partir de terça-feira para permitir medidas de contenção da covid-19, com votos a favor de PS e PSD.
O atual período de estado de emergência começou às 00:00 no passado dia 09 e termina às 23:59 da próxima segunda-feira, 23 de novembro e o próximo, que deverá ser hoje decretado pelo Presidente da República, vai decorrer entre 24 de novembro e 08 de dezembro.
Na parte final da sua intervenção, Eduardo Cabrita afirmou que, no combate à covid-19, “infelizmente, há uma única certeza: Daqui a duas semanas, aqui estaremos novamente a discutir a prorrogação para um terceiro período do estado de emergência”.
“É necessária a mobilização de toda a sociedade portuguesa, mas também a mobilização de todas as instituições, designadamente da Assembleia da República na sua competência legislativa, fiscalizadora e de voz de todos os portugueses num combate que travamos pela vida, pela liberdade e pela saúde”, declarou.