A PSP de Braga fiscalizou a primeira noite de recolhimento obrigatório, entre as 23:00 até às 05:00, num concelho com um risco elevado de propagação da pandemia de covid-19, em operação acompanhada por O MINHO, onde se revelaram as dificuldades para convencer alguns cidadãos a cumprirem a lei.
Logo no briefing inicial, o comandante da operação, subcomissário Macedo da Silva, foi evidenciando aos agentes envolvidos a necessidade de fazer respeitar as novas regras para conter a progressão da pandemia, sobretudo na zona dos chamados bares académicos, como na Rua Nova de Santa Cruz, Rua dos Peões e na Praceta de Vilar, em Gualtar, onde esta noite até à chegada da PSP, muitos andavam sem máscara a deambular pela via.
Os agentes iam convencendo os jovens e alguns menos jovens a irem para casa e aqueles que estavam na rua a trabalhar, como estafetas de entrega de comida, a usarem máscaras e a não fumarem próximos uns dos outros. Já o chefe Nuno Afonso dissuadia muitos dos que tentavam resistir a não cumprir as mais elementares regras de distanciamento físico.
Anteriormente, os agentes dirigiram-se para a zona dos bares do centro histórico, em frente à entrada principal da Sé Catedral, onde o público colaborava naturalmente o acatamento das regras sanitárias. Já a zona dos bares académicos vivia a barafunda do costume, que tem vindo a ser noticiada, inclusive por O MINHO, de muita algazarra. Até à chegada da PSP, que terminou com aquelas desordens.
PSP de Braga apela ao civismo
Ao longos dos últimos dias, o Comando Distrital de Braga da PSP tem vindo a apelar aos cidadãos para “não descurarem as medidas de proteção vigentes no âmbito da prevenção e combate à pandemia” tendo em conta a evolução da situação epidemiológica na região.
“Tendo em conta a evolução da situação epidemiológica da covid-19 neste distrito, o Comando Distrital de Braga da PSP aconselha os cidadãos a não descurarem as medidas de proteção vigentes no âmbito da prevenção e combate à pandemia e demais orientações difundidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), nomeadamente o distanciamento social, a higienização frequente das mãos e o uso permanente da máscara entre pessoas que não pertençam ao mesmo agregado familiar”.
A Polícia de Segurança Pública de Braga acrescenta também que “o não uso de máscara deve cingir-se ao tempo estritamente necessário para o consumo de bens alimentares” e “a proteção coletiva é determinante para a melhoria do estado atual e isso depende do comportamento de cada um, apelando a contribuir empenhadamente, para bem de todos”.