O Comando Distrital da PSP de Braga abriu dois inquéritos, um do foro disciplinar e outro do criminal, para averiguar a veracidade das acusações de violência doméstica feitas por dois familiares, mulher e filho, contra um comissário, o responsável do Núcleo de Armas e Explosivos. O visado nega o crime e garante que não agrediu nem ameaçou os familiares.
Fonte das Relações Publicas revelou hoje a O MINHO que a queixa, foi feita no Comando, em Braga, “contra um elemento policial”, na passada segunda-feira, tendo sido aberto um expediente criminal, que foi enviado para o Ministério Público.
Acrescentou que a Polícia foi chamada a uma casa, através de um telefonema onde se referia que teria havido “agressões e ameaças” num cenário de discussão doméstica. As Relações Públicas não confirmam, no entanto, a hipótese, alegadamente descrita por aqueles familiares, de que o Comissário terá ameaçado a mulher e o filho com recurso à pistola de serviço que lhe está distribuída.
Fonte próxima do Comissário disse a O MINHO que as acusações são “completamente infundadas”, já que não intimidou nenhum familiar com recurso à pistola, nem tão pouco agrediu nenhum: “houve uma altercação familiar, que se poderá dizer como normal, entre o casal. O Comissário decidiu sair de casa para não agravar a situação, foi ao quarto pegou na pistola, e fez os procedimentos normais de introdução do carregador para a meter no coldre. Sem a apontar ou usar! Este facto criou pânico nos familiares, nomeadamente no filho, que chamou a polícia”, explicou.
A mesma fonte sublinhou que o Comissário em causa “é um homem pacífico e com experiência de vida, logo, “incapaz de ameaçar familiares com recurso a uma arma”. Após a queixa, o visado entregou, voluntariamente, a pistola ao Comando, e não está suspenso da atividade na área das
armas, de que é formador. “Está em funções!”, garantiu a mesma fonte.