Braga
PSP aborda e persegue “grupo reunido” na rua em Braga e descobre droga e bens roubados
Crime
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Um grupo de cidadãos foi abordado por elementos policiais da PSP de Braga, cerca das 02:30 desta madrugada, quando se encontravam reunidos na Avenida Padre Júlio Fragata, contrariando o Decreto-Lei n.º 2-A/2020 de 20 de março que impede “ajuntamentos”, acabando os mesmos por encetar fuga.
Os agentes policiais não se deixaram demover pela fuga e encetaram perseguição aos suspeitos, já conhecidos dos agentes por estarem referenciados por tráfico e consumo de estupefacientes.
Um dos elementos do grupo, que fugiu de bicicleta, acabou por ser intercetado pelos agentes, tendo na sua posse 15 doses de cocaína e 66 de heroína, que lhe foram apreendidas.
Os agentes apreenderam ainda uma pulseira, um fio, um relógio e um smartwatch, por suspeitas de que tenham sido furtados.
Foi ainda apreendido o telemóvel e a bicicleta, em que o suspeito se fazia transportar, por se ter apurado que haviam sido furtados.
Face ao exposto, foi o mesmo detido e notificado para comparecer hoje no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
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A parede de um prédio situado na rua Adelino Arantes, na cidade de Braga, está a ser limpa depois de um ato de vandalismo alegadamente relacionado com a extrema-direita, que já prevalecia há cerca de um ano naquele local.
Em causa estão pichagens a incentivar ao voto no Partido Nacional Renovador, que entretanto mudou de nome para partido Ergue-te, ligado à direita radical, aos hammerskins e a ideologias neo-nazis.
O condomínio do prédio decidiu contratar uma empresa especializada em lavagem de pavimentos e paredes para remover as pichagens, mas o trabalho não tem sido fácil, como contou a O MINHO o colaborador destacado para o serviço.
“É complicado, estou aqui desde manhã, já são três horas e ainda falta muito, por isso acho que até vai ser mais de um dia de trabalho só para tirar aqui estes símbolos”, disse o trabalhador, que pediu para não ser identificado.
Ao que apuramos, para remover estas pichagens, feitas com recurso a latas de tinta em spray, é necessário diluente de tinta, água, lixa e esponja. Os símbolos tiveram de ser esfregados vezes sem conta com a lixa e com a esponja, conforme pudemos constatar no local, dentro do Bairro das Fontaínhas.
Recentemente, em declarações a O MINHO, Isabel Silva, diretora do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, mostrou-se muito preocupada com o problema das pichagens desregradas em Braga.
“Temos muitos edifícios em granito que ficam comprometidos porque esta tinta não se remove permanentemente”, disse a responsável, alertando que estes edifícios e monumentos já sofrem com a degradação natural face ao clima, mas assim ficam ainda mais degradados.
Isabel Silva crê que a resolução deste problema está a nível nacional, lembrando que os próprios partidos podem ver a melhor forma de legislar e atuar de uma forma mais proativa porque, permanentemente, os bens públicos são alvo de selvajaria.
“Não são só os monumentos históricos. São os espaços públicos, os transportes. Aquilo não é arte, é selvajaria. e fica com aspecto degradado e selvagem”, opinou Isabel Silva, relembrando que há “muitos espaços” na cidade para se fazerem murais e “boas pichagens”.

Agentes da PSP de Braga têm vindo a verificar se a proibição de bebidas ao postigo, incluíndo café, está a ser cumprida nas lojas de conveniência dos postos de combustível da cidade.
A fiscalização ocorre desde que o Governo anunciou novas medidas para conter a propagação do novo coronavírus, em vigor desde quarta-feira, entre as quais a proibição de venda de bebidas ao postigo. Até agora, era possível pedir um café em copo de plástico e consumir o mesmo no exterior do estabelecimento, mas de forma a evitar aglomerados, os postos de combustíveis não estão a vender cafés.
O MINHO fez uma ronda descaracterizada em três dos principais postos de combustível de Braga (S. Vicente, Maximinos e São Víctor) e, em todas as lojas de conveniência, a resposta foi a mesma: “Não podemos vender café”.
De acordo com alguns funcionários, a PSP já esteve nos locais a verificar se as máquinas de café se encontravam desligadas, incluíndo as de vending. Ao que apuramos, também a ASAE vai intensificar a fiscalização nestes locais, podendo mesmo encerrar os mesmos caso as regras de venda não estejam a ser cumpridas.
Para além das bebidas, é também proibida a venda de produtos não alimentares ou que não sejam de higiene, exetuando tabaco e revistas, em todos os estabelecimentos do país.
Portugal tem vindo a sentir um aumento de casos de infeção por covid-19 considerado “alarmante” pelo Governo e pelas autoridades de saúde, registando hoje mais 221 mortos e 13.544 novos casos.
De acordo com especialistas do Instituto Nacional de Saúde, a nova variante inglesa do vírus já está presente em 13% dos novos casos que têm surgido desde dezembro, estimando-se que atinja cerca de 60% dos infetados durante as próximas semanas.
Braga
Hospital de Braga com 148 internados tem taxa de ocupação “no limite”
22 nos cuidados intensivos

O Hospital de Braga conta com 148 doentes covid-19 internados, 22 dos quais nos cuidados intensivos, estando com a lotação “praticamente esgotada”, afirmou hoje o presidente do Conselho de Administração à Lusa.
João Porfírio Oliveira sublinhou que, no entanto, o hospital “continua a dar resposta” de internamento aos doentes que vão chegando, com recurso aos setores social e privado.
“A situação é claramente preocupante, a taxa de ocupação está no limite e o número de doentes internados por dia tem crescido sucessivamente”, referiu.
Para assegurar resposta, o hospital contratualizou 10 camas com a Santa Casa da Misericórdia de Póvoa de Lanhoso, tendo ainda transferido mais 10 doentes para uma unidade privada.
“A rede tem ajudado a manter o fluxo”, disse ainda João Oliveira.
O responsável assegurou que, apesar desta situação, o Hospital de Braga tem conseguido manter todas as consultas programadas e a cirurgia de ambulatório.
No entanto, a cirurgia convencional, que exige internamento, tem sido “fortemente afetada”.
João Oliveira deixou um apelo à população para que “colabore” com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), cumprindo todas as normas estipuladas pelas autoridades sanitárias.
“É muito importante, é absolutamente decisivo, que todos façam a sua parte, para que os profissionais de saúde e o SNS possam continuar a dar resposta a quem precisa”, referiu.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.465 pessoas dos 581.605 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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