A deputada do PSD eleita pelo distrito de Viana do Castelo, Liliana Silva, questionou hoje o Ministério da Saúde sobre a falta de profissionais e financiamento em várias estruturas da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM).
No requerimento dirigido à ministra Marta Temido, e enviado à agência Lusa, Liliana Silva quer saber porque motivo “as duas Unidades de Saúde Familiar (USF) do distrito de Viana do Castelo que progrediram para o Modelo B, não passaram a ser financiadas como tal”.
A deputada quer ainda saber para quando está prevista a contratação de profissionais para fazer face às necessidades das Unidades de Cuidados Continuados (UCC) e Unidades de Cuidados Paliativos (UCP) da região.
Liliana Silva pediu ainda explicações sobre a falta de pediatras no Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.
“O hospital tem apenas um pediatra a dar resposta, no período noturno, à sala de emergência e à unidade de cuidados intensivos neonatais, o que é manifestamente insuficiente para uma população de mais de 240 mil pessoas servidas pela ULSAM”, sustenta.
A deputada social-democrata quer saber se Marta Temido tem conhecimento daquela situação e, se sim, que medida está prevista tomar para que exista um pediatra a assegurar, no mínimo, a urgência no período da noite e outro a assegurar a unidade de cuidados intensivos neonatais”.
“A ULSAM está situada num território que é caracterizado por uma dispersão geográfica lata o que dificulta, principalmente, a sua gestão. Contudo, apesar disso, não podemos aceitar que existam cidadãos de primeira e outros de segunda”, reforçou.
A ULSAM é constituída por dois hospitais, o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.