Viana do Castelo
PSD quer Câmara de Viana do Castelo a reclamar apoios para empresários
Por causa do recolher obrigatório
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O PSD de Viana do Castelo instou hoje a Câmara presidida pelo socialista José Maria Costa a “interceder” junto do Governo para que sejam implementados apoios aos empresários do concelho afetados pelo recolher obrigatório, de combate à covid-19.
Em comunicado, o presidente da concelhia do PSD de Viana do Castelo, Eduardo Teixeira, “insta a Câmara Municipal a interceder junto do Governo para que as medidas implementadas no concelho sejam atenuadas ou compensadas financeiramente, de forma a minimizar o impacto na economia local”.
“Estas medidas de confinamento parcial são da exclusiva responsabilidade do Governo, já que o estado de Emergência Nacional proclamado pelo Presidente da República se aplica a todo o território nacional e não apenas a parte”, destacou Eduardo Teixeira.
Eduardo Teixeira, que é também deputado do PSD eleito pelo Alto Minho, referiu que o município de Viana do Castelo “não estava na lista de concelhos com o rácio apontado pelo Governo como de risco e apenas foi integrado por estar rodeado de outros concelhos em tal situação”.
“O país ouviu isso da boca do senhor primeiro-ministro, António Costa, aquando da apresentação do plano. Agora a economia local irá sofrer”, reforçou Eduardo Teixeira.
A Lusa tentou obter uma reação do presidente da Câmara de Viana do Castelo, mas até agora sem sucesso.
Para o líder da concelhia social-democrata, “se apenas tivesse sido seguida a lógica e o critério do rácio de mais de 240 infetados por 100 mil habitantes, Viana do Castelo teria ficado fora e não teria de estar sujeita a este recolher obrigatório à noite e aos fins de semana”.
“Estando, é um golpe duro para os empresários do nosso concelho”, alertou Eduardo Teixeira.
Dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, seis integram a lista nacional de 121 abrangidos pelo dever cívico de recolhimento domiciliário, novos horários nos estabelecimentos e teletrabalho obrigatório, salvo “oposição fundamentada” pelo trabalhador, devido à covid-19.
No distrito de Viana do Castelo, a medida apresentada em outubro pelo primeiro-ministro, após um Conselho de Ministros extraordinário que decidiu novas medidas restritivas para controlar o aumento de casos de covid-19 no país, abrange também os concelhos de Caminha, Valença, Ponte de Lima, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira.
Já na madrugada de domingo, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que a circulação estará limitada nos próximos dois fins de semana entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira nos 121 concelhos de maior risco de contágio.
O Governo decretou também o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afetados pela pandemia.
As medidas afetam 7,1 milhões de pessoas, correspondente a 70% da população de Portugal, dado que os 121 municípios incluem todos os concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Segundo o decreto que regula a aplicação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, que entrou em vigor às 00:00 e foi publicado em Diário da República na noite de domingo, são permitidas as “deslocações a mercearias e supermercados e outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, para pessoas e animais”.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.255.803 mortos em mais de 50,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.959 pessoas dos 183.420 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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Viana do Castelo
Econtrada com vida (a 12 quilómetros de casa) mulher que desapareceu em Viana do Castelo
Buscas

A mulher de 82 anos que estava dada como desaparecida desde a tarde desta sexta-feira foi encontrada com vida por uma sobrinha, e encontra-se bem de saúde.
Fonte da família disse a O MINHO que a senhora terá saído de casa, na zona da Abelheira, na cidade de Viana, e se terá desorientado, acabando por caminhar em “direção a Melgaço”.
Ao final da tarde, uma sobrinha que já andava há várias horas a percorrer ruas do concelho com uma viatura encontrou a senhora na zona de Afife, a cerca de 12 quilómetros da residência.
De acordo com a sobrinha, a senhora estaria desorientada e acabou por caminhar rumo a Norte. Neste momento está já em casa e encontra-se bem de saúde, consciente e cooperante.
Nas buscas participaram os Bombeiros Voluntários de Viana, os Bombeiros Sapadores de Viana, a PSP e vários familiares e populares que se mobilizaram para este desfecho feliz.

ATUALIZAÇÃO
Econtrada com vida (a 12 quilómetros de casa) mulher que desapareceu em Viana do Castelo
Uma mulher de 82 anos está dada como desaparecida desde a tarde desta sexta-feira, em Viana do Castelo, apurou O MINHO junto de fonte das autoridades.
O alerta foi dado via Bombeiros de Viana que transmitiram a ocorrência às autoridades policiais.
Ao que apurou O MINHO, tanto os Voluntários de Viana como os Sapadores estão a proceder a buscas pela idosa na zona de Abelheira, nas imediações do monte de Santa Luzia, com apoio da PSP.
Não são conhecidas mais informações até ao momento.
O alerta foi dado às 17:29.

A família do homem morto a tiro em Viana do Castelo em 2013 recorreu da sentença aplicada ao homicida e pediu o agravamento para os 18 anos de prisão, disse hoje o advogado Francisco Morais da Fonte.
“Pretendemos que o arguido seja condenado pelos crimes de ofensa à integridade física qualificada ao irmão da vítima, pagando a respetiva indemnização, homicídio qualificado, e não simples, e por detenção de arma proibida, como está acusado pelo Ministério Público (MP)”, disse hoje o advogado à agência Lusa.
“Pedimos uma pena única de 18 anos de prisão e não de 12 anos, como foi aplicada pelo tribunal de Viana do Castelo”, afirmou Francisco Morais da Fonte, que representa a mãe e o irmão da vítima.
Segundo o advogado, “o MP também recorreu da sentença”, acrescentando ter interposto recurso junto do Tribunal da Relação de Guimarães no passado dia 07.
Francisco Morais da Fonte adiantou que o recurso visa ainda “a repetição do julgamento”.
“O objetivo é apurar todas as características da arma que foi usada no homicídio, através de exame pericial da bucha e dos grãos de chumbo encontrados no corpo da vítima, se for julgado necessário pelo Tribunal da Relação”, especificou.
“A arma nunca foi encontrada. O tribunal de Viana deu apenas como provado que o disparo foi feito com uma arma de fogo de canos compridos e, não concordamos com isso”, destacou.
Em dezembro último, o Tribunal de Viana do Castelo condenou o arguido, a 12 anos de prisão.
O homem estava acusado de homicídio qualificado, mas acabou por ser condenado por homicídio simples, por não ter sido encontrada a arma do crime.
Durante a leitura do acórdão, a juiz presidente do coletivo adiantou que o arguido, que se encontra em prisão preventiva após sete anos em fuga, foi absolvido de outros dois crimes de que estava acusado, designadamente um crime de ofensa à integridade física qualificada e o outro de detenção de arma proibida.
A magistrada explicou não ter sido suficiente para a condenação daqueles dois crimes “a prova documental e testemunhal” produzida durante o julgamento, que teve início em outubro.
O coletivo que julgou o caso decidiu ainda condenar o homem a pagar uma indemnização à mãe da vítima mortal no valor total de 141 mil euros.
Na quinta-feira, fonte do gabinete do advogado Aníbal Pinto informou que recorreu da sentença, insistindo que o arguido agiu em legítima defesa.
Em outubro, no início do julgamento, Aníbal Pinto disse que o seu constituinte “lamenta a morte, mas que agiu em clara e legítima de defesa” e que “o que fez foi para repelir agressões, defendendo a sua integridade física e a sua vida”, bem como a “da mulher e do filho”.
O tribunal rejeitou a tese de legítima defesa invocada pelo advogado do arguido, por considerar ter ficado provado que o arguido, “antevendo eventuais agressões”, após o esfaqueamento de um dos irmãos, “preparou-se com uma arma de fogo” para a chegada do irmão que viria a morrer e de outros familiares à sua residência.
“Já ia munido de uma arma de fogo quando se deslocou para a alameda onde ocorreram os factos”, sublinhou.
Os factos remontam a 15 de janeiro de 2013, em Viana do Castelo, e vitimaram dois irmãos.
Segundo a acusação do MP, “o primeiro foi atingido por golpes de arma branca e o segundo foi atingido mortalmente com um tiro de uma espingarda caçadeira, quando, acompanhados por outros familiares, procuravam o arguido, junto da respetiva residência.
Na sequência dos factos, e ainda nessa noite, o homem hoje condenado a 12 anos de cadeira, “colocou-se em fuga, ausentando-se para o estrangeiro onde tinha familiares emigrados”.
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