O PS de Caminha formalizou uma queixa contra desconhecidos junto do Ministério Público e da Comissão Nacional de Eleições, “por atos de vandalismo” praticados durante a madrugada, que resultaram na destruição de cinco ‘outdoors’ da candidatura à Câmara.
“Foram desferidos cortes, com arma não identificada, em três ‘outdoors’ de grande dimensão, instalados em três rotundas da Estrada Nacional (EN 13), de acesso à Vila de Caminha, a Moledo e a Vila Praia de Âncora e da A28“, lê-se na queixa hoje formalizada junto do Ministério Público (MP) e da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
No documento, o PS daquele concelho do Alto Minho refere que “foram igualmente cortados mais dois ‘outdoors’ da campanha do PS às Assembleias de Freguesia de Vila Praia de Âncora e de Riba de Âncora”.
“Em todos os casos, os golpes foram concretizados essencialmente no espaço ocupado pela imagem do candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves. Esta coincidência deixa-nos ainda mais preocupados, por se presumir deste foco e deste ato de vandalismo, uma intenção mais profunda, de intimidação, e de um ódio inadmissível no quadro da democracia e de atos eleitorais livres”, adianta o documento que reúne o registo fotográfico daquele caso.
A candidatura do PS especifica que este episódio “acontece num curto espaço de tempo, dias depois da colocação, também na calada da noite, de centenas de pendões anónimos, por todo o concelho, com acusações várias, visando a candidatura do PS e do candidato do partido que é, simultaneamente, o atual presidente da Câmara Municipal de Caminha”.
No documento, o PS diz tratar-se de “uma atuação inqualificável, que acontece num momento em que nem sequer se iniciou a campanha eleitoral”.
Além da recandidatura de Miguel Alves, concorrem às eleições de 01 de outubro, Júlia Paula pelo PSD, Ricardo Lopes pelo CDS e João Alves Pires pela CDU.