O presidente do Chega considerou hoje que a presença de antigos líderes nas campanhas de PS e PSD constitui “um desfile de antiguidades” e salientou que o seu partido quer ser o futuro.
“Cavaco Silva apelar ao voto na AD é simplesmente o que é normal, ele foi líder do PSD, faz parte do PSD. O que é que se nota cada vez mais? Que PS e PSD são um desfile de antiguidades, não têm nada de novo”, afirmou.
André Ventura considerou que “é o desfile do passado, o Chega quer ser o desfile do futuro”.
Em declarações aos jornalistas à chegada a um almoço/comício em Coimbra, o presidente do Chega foi questionado sobre o artigo de opinião de Cavaco Silva. O antigo Presidente da República apela ao voto na AD, alertando que optar por “partidos de protesto extremistas” contribuirá apenas para eleger o líder socialista, Pedro Nuno Santos, que diz não ter perfil para primeiro-ministro.
André Ventura recusou que estes apoios aos opositores estejam “a atrapalhar” a sua campanha.
“Eu não sei a quem é que se referem como os partidos extremistas, mas se estão a referir-se ao Chega, o Chega está muito confortável por ser o partido do futuro”, salientou.
Referindo também que a presença do primeiro-ministro demissionário, António Costa, na campanha do PS hoje à noite, o líder do Chega defendeu que socialistas e sociais-democratas “estão absolutamente dependentes do passado”.
“Eu estou convencido que o Chega é o partido do futuro e que a AD e o PS andam num desfile de velharias. Velharias não é no mau sentido, é antiguidades, era isso que eu queria dizer”.