A concelhia do Partido Socialista (PS) afirma, em comunicado, que a governação autárquica do PSD “não deixa uma obra nova de referência” e mais se assemelha a uma “comissão de festas”.
Os socialistas respondem, assim, às críticas lançadas pelo PSD que referiu que as ideias do candidato socialista eram “ultrapassadas” e que António Braga apresentava “propostas obsoletas”.
A concelhia socialista, liderada por Pedro Sousa, sublinha que António Braga defende a cidade do passado porque “era ‘Bom Viver em Braga'”.
“Onde não havia o caos do trânsito parado… e parado, onde se conseguia circular, em que havia oferta abundante de habitação e, por isso, as casas eram mais baratas, as rendas acessíveis às jovens famílias e o parque habitacional era dos mais baratos do país”, lê-se na nota enviada hoje às redações.
Acrescenta que o candidato defende uma Braga “onde se fez obra, onde se criaram as infraestruturas de que a cidade hoje beneficia. A Braga onde havia qualidade de vida”.
Isto em contraste com a governação do PSD, porque, segundo dizem, não deixa uma “obra nova de referência”. “O seu lugar na história do concelho será o de pintor de rodapés da obra estruturante que recebeu do PS”, atiram os socialistas.
Dizem que, nos últimos onze anos, o PSD limitou-se a “promover festejos, festas e festinhas, por tudo, por nada e pelo seu contrário”.
“Na verdade, quem ficou parado no passado foi o PSD”, diz a concelhia do PS.
Os socialistas atacam ainda a escolha de João Rodrigues, vereador e candidato dos sociais-democratas à Câmara: “É indesmentível que nos 12 anos de governo do PSD, a cidade e o concelho regrediram, nomeadamente, com o vereador, ora candidato do PSD, responsável pelo pelouro do trânsito a lançar o caos na circulação na cidade tendo ficado célebre a sua política do ‘pilarete’ para melhor entupir a circulação. Um verdadeiro tratado de má decisão e má governação”.
Frisam ainda que o PS e António Braga já deram e darão, de “forma estruturada e consistente”, provas que os seus projetos para o Município “consubstanciam uma visão de desenvolvimento humanista, amiga do ambiente e do investimento, que favoreça a criação de emprego, do emprego jovem e qualificado e, bem assim, das condições de habitação as custos controlados e de renda acessível para proporcionar, sobretudo, a fixação das jovens famílias, impedindo a sua saída” do concelho.
No mesmo comunicado, salientam o “silêncio” do PSD quanto à proposta de criação da Área Metropolitana de Braga, lançada por António Braga, no domingo, durante a apresentação dos candidatos PS dos diferentes municípios do distrito.
“Em doze anos não ter sido capaz de perceber a importância da criação desse instrumento, mostra bem a sua notória falta de visão para o concelho e para a região. Mostra que desconhecem a relevância de Braga ser capital de distrito. Mostra que não são capazes de ambicionar mais e melhor para Braga. É caso para dizer, outrossim, que não gostam de Braga”, lê-se.