PS denuncia descargas poluentes no rio em Famalicão feitas por serviços da autarquia

Socialistas exigem reparação das condutas e coletores de saneamento
Foto: PS Famalicão

A concelhia do Partido Socialista (PS) de Famalicão exigiu, esta seguda-feira, que a Câmara de Famalicão resolva “imediatamente e de uma vez por todas” o problema da poluição do Rio Pelhe e da rotura das condutas e coletores de saneamento, sobretudo nas zonas de S. Cosme do Vale, Famalicão, Antas, Calendário e Esmeriz, entre outras freguesias. 

“A situação tem vindo a agravar-se de dia para dia, havendo mesmo descargas feitas por serviços camarários”, alerta o partido, em comunicado enviado às redações.

O vereador Sérgio Cortinhas denunciou as descargas poluentes no Rio Pelhe, provenientes das oficinas municipais, donde são lançadas águas sujas e contaminadas, com cor e cheiro nauseabundo, que são encaminhadas para o leito do rio.

O vereador socialista considerou “intolerável que a Câmara Municipal, entidade que deveria zelar pelo bom ambiente e pela boa preservação dos recursos naturais no território famalicense, seja uma das responsáveis pela deterioração desses mesmos recursos”.

“Tanto o presidente da Câmara como o Vereador do Ambiente admitiram as descargas poluentes no rio Pelhe, provenientes das oficinas municipais, mas não apresentaram uma explicação cabal para o sucedido, nem se comprometeram a resolver o problema imediatamente”, referem os socialistas.

E acrescentam: “Mas outro problema grave neste rio são as descargas poluentes provenientes do saneamento público. O Rio Pelhe é o único rio integralmente famalicense que tem sido objeto de várias descargas poluentes, com particular incidência de esgotos que transbordam das condutas de saneamento público na cidade e nas imediações, como aconteceu há cerca de uma semana, junto ao Moinho de S. Marçal, em Esmeriz”.

Sublinham que as descargas têm sido “frequentes e deverão continuar, devido à rotura e incapacidade da rede de saneamento” que, como defendeu o vereador do partido socialista, está “obsoleta e precisa de uma intervenção urgente”.  

Uma obra que, segundo referiu, deve ser inscrita nas grandes opções do plano e orçamento para 2025 e avançar o “quanto antes”.

 
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