A Federação de Braga do PS expressou hoje “o maior pesar” pela morte do monsenhor Joaquim Fernandes, que classifica como “um invulgar servidor da Igreja” no distrito durante o século XX.
Na nota de pesar, o PS diz ainda tratar-se de “uma figura respeitada da arquidiocese, por ter sabido aliar as suas responsabilidades pastorais com uma rara sensibilidade social, qualidades que deixaram marcas de solidariedade profundas na área do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão”.
“Os socialistas do distrito de Braga não esquecem também o seu papel moderador nos anos politicamente difíceis de 1975 e 1976, quando em Famalicão se viveram tempos de lamentável intolerância política, que originaram profundas divisões na sociedade local”, acrescenta.
Natural de Famalicão, Joaquim Fernandes morreu na terça-feira, aos 105 anos, vítima de doença prolongada.
Foi arcipreste de Famalicão, vigário episcopal e cónego da Sé de Braga.
Em Famalicão, criou o atual Centro Pastoral e Cívico, a nova Igreja Matriz, a Creche-Mãe e Jardim-Escola e a Residência Paroquial.