Algumas dezenas de pessoas, que integram o movimento “Sempre os mesmos a Pagar”, promoveu este sábado um protesto, em frente ao Mercado Municipal de Famalicão, contra a especulação e o aumento do custo de vida, no âmbito de “uma jornada nacional de açõs”.
Queixam-se de não verificarem vontade política para “travar” a “especulação” relacionada com o aumento do custo de vida e da inflação, bem como dos aumentos nos combustíveis e nos géneros alimentícios.
Em comunicado enviado a O MINHO, o coletivo diz querer “travar o roubo que está a acontecer nas bombas de gasolina e hipermercados”, fixando “os preços de bens essenciais, em particular dos alimentos e dos combustíveis”.
Querem também que o Governo passe a tributar a energia a 6% de IVA em vez dos atuais 23%.
Pedem aumento dos salários, das reformas e das pensões, exigindo ainda que os lucros das grandes empresas sejam transferidos para um fundo nacional de combate à crise.
Sugerem a defesa dos pequenos comerciantes para que aguentem manter os seus negócios em funcionamento.
“Queremos justiça, queremos viver com dignidade, não queremos pagar a fatura de uma crise que não causamos”, criticam, relembrando a subida de lucros da GALP ou da SONAE durante o primeiro trimestre de 2022.