Proteção Civil avisa por SMS: “Chuva forte e persistente nas próximas 48 horas”

Aviso laranja a partir das 21:00

A Proteção Civil está a enviar mensagens por telemóvel (SMS) à população com avisos para os efeitos do mau tempo.

“Chuva forte e persistente na sua regiao nas proximas 48 horas. Vento forte. Risco de inundações. Fique atento”, pode ler-se na mensagem de texto que está a ser enviada durante a tarde desta segunda-feira.

Como O MINHO noticiou, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou de amarelo para laranja o aviso devido à chuva forte para os distritos de Braga e Viana do Castelo, entre as 21:00 de hoje e as 09:00 de terça-feira.

Segundo o IPMA, é esperada “precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada, e ocasionalmente granizo”.

O aviso abrange também o distrito do Porto.

Recorde-se que o IPMA já tinha colocado o Minho sob aviso amarelo entre as 15:00 de hoje e as 06:00 da próxima quarta-feira.

Em causa está a tempestade Garoe que, além da chuva por vezes forte, deverá trazer rajadas de 75km/h durante a terça-feira.

O IPMA igualmente “o aumento gradual da agitação marítima, com ondas de sudoeste que poderão atingir 5 metros de altura significativa nos dias 21 e 22”.

Por isso, os distritos de Braga e Viana do Castelo também estarão sob aviso amarelo entre as 00:00 e as 09:00 de quarta-feira por causa da agitação marítima forte.

Além de Braga e Viana do Castelo, outros 16 distritos do continente e os arquipélagos da Madeira e Açores vão estar até quarta-feira com avisos laranja e amarelo devido à previsão de chuva e agitação marítima forte, devido aos efeitos da depressão Garoe.

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Aviso de cheias

Face a estas previsões do IPMA, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para a eventual ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais, por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro, assim como de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.

Alerta igualmente para a instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais ou por artificialização do solo.

A ANEPC recomenda também cautela com o piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água e com possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima.

Como medidas preventivas, a Proteção Civil, como habitualmente em situações análogas, sublinha que estes efeitos “podem ser minimizados com a adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis”, como garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.

A ANEPC recomenda ainda uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, um especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte, bem como junto da orla costeira e zonas ribeirinhas, evitando a circulação e permanência nestes locais.

Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima e a adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias, são outras das recomendações.

A ANRPC recomenda ainda à população para não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas e para estar atenta às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.

 
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