País
Produção na construção abranda quebra para 2,2% em setembro
Segundo o INE
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O índice de produção na construção diminuiu 2,2% em setembro face ao mesmo mês de 2019, abrandando a quebra face aos -3,0% registados em agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, o segmento da construção de edifícios diminuiu 2,9%, valor idêntico ao observado em agosto, enquanto o de engenharia civil recuperou 1,8 pontos percentuais, para uma variação de -1,2%.
Em setembro, os índices de emprego e de remunerações, registaram variações homólogas de -0,5% e 2,0%, respetivamente (variações de -0,5% e nula no mês anterior, pela mesma ordem).
Face a agosto, o índice de emprego aumentou 0,4% (0,4% em setembro homólogo), enquanto o índice de remunerações registou uma diminuição de 1,2% (variação -3,2% em setembro de 2019).
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu hoje que o período de confinamento atualmente em vigor em Portugal possa estender-se até março, alertando para a importância de achatar a curva de contágios.
“O que importa neste confinamento é muito simples, é achatar a curva, inverter a tendência e fazê-lo o mais rapidamente possível, isto é, limitar o período que estamos a viver ao mês de janeiro e porventura ao mês de fevereiro, ao primeiro trimestre deste ano, e não deixarmos deslizar para o segundo trimestre do ano”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, depois de questionado pelos jornalistas em Belém no final de uma audiência com um cidadão português, sobre o novo confinamento que entrou hoje em vigor.
De seguida, acrescentou: “Deslizar significa prolongar e aprofundar a crise económica e social, que também vai deslizando, o que significa depois que é mais difícil o controlo tardio dos acontecimentos”.
“Este confinamento é diferente do anterior, em março foi mais rigoroso, mais drástico, mais dramático, pelo inesperado, pelo improviso e pelo choque que foi para os portugueses, que hoje sabem mais acerca da pandemia, estão mais conscientes e percebem o que importa fazer neste confinamento”, acrescentou.
Para o Presidente, “a vacinação avança mais lentamente que a pandemia”, por isso é preciso “controlar a pandemia para dar tempo à vacinação para recuperar este desfasamento”.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que “olhando para as ruas fica-se com a sensação de que o confinamento é menos forte, menos radical que o primeiro, e é, basta que as escolas estejam abertas”, mas salientou que “é importante que os portugueses o vivam ajudando a que seja eficaz, e tem de ser eficaz”.
Nas declarações aos jornalistas, o Presidente, quando questionado sobre se admitia que o confinamento durasse durante todo o primeiro trimestre, chamou a atenção para a necessidade de haver equilíbrio e ponderação.
“É um problema de equilíbrio e ponderação, aquilo a que se chegou de equilíbrio nas medidas e neste arranque da sua aplicação, que se espera que seja eficaz, atendeu aos vários fatores em presença, e agora é fundamental que os portugueses entendam que a aplicação que vier a ser feita neste primeiro período da quinzena imediata corra bem, porque há uma reponderação no fim da primeira quinzena antes de se avançar para aquilo que foi previsto numa perspetiva de um mês”, concluiu o chefe de Estado.
Portugal contabilizou hoje 159 mortes, um novo máximo de óbitos relacionados com a covid-19 em 24 horas, e 10.663 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico da DGS indica ainda que estão internadas 4.560 pessoas, mais 192 do que na quinta-feira, das quais 622 em cuidados intensivos, ou seja, mais 11.
A pandemia de covid-19 já matou 8.543 pessoas em Portugal dos 528.469 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

É esta a chave do sorteio do Euromilhões desta sexta-feira, 15 de janeiro: 4, 10, 27, 38 e 40 (números) e 3 e 11 (estrelas).
Em jogo para o primeiro prémio está um valor de 55 milhões de euros.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, manifestou-se hoje preocupada com a capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), insistindo na necessidade de “chamar o setor privado e social às suas responsabilidades”.
“Se a todos nós é pedida contenção nos contactos para tentarmos proteger o país, o SNS está sob uma enorme pressão, o Governo recuou até nos termos sobre a requisição do setor privado da saúde e não creio que seja possível responder a tudo o que é prioritário no país, do ponto de vista da saúde, covid e não covid, sem chamar o setor privado e o setor social às suas responsabilidades”, afirmou Catarina Martins.
Em declarações aos jornalistas, à margem de uma reunião com um grupo de trabalhadores e ativistas sindicais da Central Termoelétrica de Sines, que encerrou esta sexta-feira, a líder do Bloco de Esquerda defendeu que esta é uma “medida que tem tardado”.
“Bem sei que há quem ache que o Estado Português deve garantir os lucros do negócio da saúde no meio da pandemia, isso seria errado, mas requisitar a capacidade instalada no setor social e no setor privado para que todos os tratamentos prioritários, covid e não covid, continuem no país, parece-me que é uma medida que tem tardado e é uma pena que o Governo ainda não tenha dado nenhum passo nesse sentido”, sublinhou.
Sobre o confinamento geral decretado pelo Governo, Catarina Martins, disse “esperar que seja compreendido e que possa ter efeitos concretos”.
“Toda a gente tem muitas dúvidas, vivemos um período muito complicado, seguramente as decisões também são difíceis de tomar, tem de haver um apelo para que o que foi decidido seja implementado, nomeadamente, no teletrabalho sempre que é possível, no dever de confinamento geral para evitarem contactos” frisou.
No entender da líder do Bloco de Esquerda, o apelo estende-se igualmente aos “apoios sociais e à economia para que as pessoas aguentem este novo confinamento” geral.
“Há trabalhadores e setores da economia penalizados há muitos meses, dez meses. Se no início tinham alguma reserva que os aguentou, neste momento, já não têm nada e a celeridade é tudo”, reforçou.
Quanto às medidas anunciadas na quinta-feira pelo ministro da Economia, a deputada do Bloco de Esquerda entende que o Governo “reconheceu alguns dos erros que o BE chamou a atenção no Orçamento do Estado (OE)” para este ano.
“O Governo reconheceu alguns dos erros que o Bloco de Esquerda chamou a atenção e acaba por anunciar implementar os apoios que quis negar no OE. Julgo que reconhece que tínhamos razão, e ainda bem, mas não percebemos exatamente quando vão ser implementados porque a urgência das pessoas é muita”, reforçou.
Questionada sobre possíveis convergências ou entendimentos à esquerda para o próximo OE, Catarina Martins, disse que “uma das maiores criticas que o BE fez e uma das incapacidades de entendimento foi o facto de o Orçamento de Estado para este ano tirar o apoio a pessoas que tinham apoio o ano passado”.
“Não podíamos ter um orçamento que retirava apoio social a trabalhadores, numa altura em que a crise continua tão aguda e esse apoio é tão necessário. Ontem [quinta-feira] o que o ministro da Economia veio anunciar é que vai repor esse apoio que o BE sempre defendeu para os trabalhadores que perderam rendimento. Ainda não li como vai funcionar mas registo como um bom sinal que o Governo tenha reconhecido o erro do OE e o esteja a tentar corrigir”, concluiu.
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