Prisão preventiva para detido em Braga com mais de 230 kg de cocaína no carro

Outro suspeito continua em fuga
Foto: GNR

Um dos dois ocupantes do veículo que tinha mais de 237 quilogramas de cocaína no seu interior, detido no sábado, em Braga, ficou hoje em prisão preventiva, disse à agência Lusa fonte judicial.

Segundo a mesma fonte, o arguido, de 32 anos, foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão, o qual aplicou ao detido a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.

A GNR tinha anunciado anteriormente a detenção deste homem e a apreensão de mais de 237 quilogramas de cocaína, em Braga que, a preço de mercado, teriam um valor de cerca de 15 milhões de euros.

Em comunicado, esta força de segurança conta que, no sábado, 07 de setembro, abordou um veículo, durante uma ação de fiscalização rodoviária, na zona de Celeirós, em Braga.

“No âmbito de uma ação de fiscalização rodoviária, os militares da Guarda abordaram um veículo e procederam à sua fiscalização, tendo o seu condutor e ocupante demonstrado um comportamento suspeito. Ainda no decorrer da fiscalização, um dos suspeitos conseguiu a fuga apeada, tendo o outro suspeito sido retido no local”, explica a GNR.

No decorrer das diligências, foi efetuada uma revista pessoal de segurança ao suspeito e uma busca sumária ao veículo, no qual foram encontrados “237,4 quilogramas de cocaína”.

“A cocaína apreendida, em mercado de consumo, corresponde a cerca de dois milhões e quinhentas mil doses e, tendo em conta o seu elevado estado de pureza, a sua quantidade disponível para consumo pode sofrer alterações, mantendo a sua textura, podendo atingir o equivalente a cinco milhões de doses”, refere a GNR.

Fonte policial adiantou anteriormente à Lusa que a fiscalização rodoviária dos militares da GNR se deveu a uma “infração rodoviária” cometida pelo condutor, acrescentando que a quantidade de estupefaciente apreendida, tendo em conta o elevado grau de pureza que ainda mantinha, “teria um valor de mercado a rondar os 15 milhões de euros”.

Segundo outra fonte ligada à investigação, o detido “é da zona de Lisboa”, acreditando-se que os dois homens “estariam em trânsito” para outro destino.

A GNR diz continuar a “desenvolver várias diligências para localizar o suspeito em fuga”.

 
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