A primeira super Lua de 2023 vai estar visível na noite desta segunda-feira.
Ricardo Reis, do grupo de comunicação de ciência do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, explicou ao Público (acesso reservado a assinantes) que uma super-Lua é uma “coincidência cósmica”.
“A órbita da Lua não é circular, é ligeiramente achatada, ou seja, ligeiramente elíptica. Isto significa que a Lua, de vez em quando, está um bocadinho mais próxima” da Terra, fenómeno ao qual se dá o nome de perigeu”, destaca Ricardo Reis.
Como a Lua demora cerca de um mês a dar a volta à Terra, significa que de mês a mês temos uma Lua cheia. Já a super Lua acontece “quando há uma Lua cheia que coincide com este ponto de maior aproximação, o perigeu”.
Na noite desta segunda-feira, a Lua estará, portanto, a 361.934 quilómetros de distância da Terra.
Este ano, deverão observar-se mais três super Luas, nos dias 01 e 31 de agosto e 29 de setembro.
A que estará mais perto da Terra será a de dia 31 de agosto, a 357.344 quilómetros.
Portanto, a Lua será, esta noite, mais visível. Ricardo Reis aconselha a observação: “A vantagem é que não é preciso equipamento especial, basta olhar para a Lua. A Lua cheia nasce com o pôr do Sol e põe-se com o nascer do Sol, portanto, assim que o Sol está a desaparecer, basta olhar para o lado oposto e ver onde é que está a Lua”.