O presidente do Sporting, Frederico Varandas, assumiu, esta quinta-feira, que a aposta em Rúben Amorim para treinador da equipa principal de futebol é “um risco”, mas enalteceu que o critério para a escolha foi a “competência”.
Antes de apresentar o ex-treinador do SC Braga, no Estádio José Alvalade, o líder “leonino” fez uma declaração à comunicação social, para justificar a escolha da sucessão a Silas no comando técnico, que custou dez milhões de euros ao clube “leonino”.
“Se este treinador fosse apresentado em outro clube e em outro país seria uma grande jogada, aqui é um grande risco. Um treinador com um futebol apoiado na formação, sem medo de formar, de lançar e potenciar jogadores. O que, por vezes, é barato sai caro, o que por vezes é, aparentemente, caro sai barato. O critério foi a competência”, declarou.
O líder dos “leões” adiantou que a contração de Rúben Amorim “não compromete as finanças do clube”, mas constitui “uma mudança de paradigma”.
Para Frederico Varandas, o novo técnico do Sporting “não foi escolhido só pelos resultados” ao leme do SC Braga, mas salientou que “não é um treinador milagreiro”.
“Não tenho problema nenhum de investir no treinador certo, mas não é milagreiro. É um grande treinador, com muita ambição e muito querer. Conhece a realidade do futebol português, conhece o que é trabalhar num clube grande e conhece a ambição do Sporting”, finalizou.