O presidente do FC Porto disse esta quarta-feira que não viu nenhuma agressão a um repórter de imagem em Moreira de Cónegos, afirmando que apenas viu alguém a tentar impedir que a saída do estádio fosse filmada.
Recorde-se que um repórter da TVI terá sido agredido por um empresário com relações ao clube azul-e-branco, mas que terá sido convidado pelo presidente do Moreirense. A alegada agressão motivou várias reações do ‘mundo’ do futebol, inclusive a nível governamental.
Em declarações ao Porto Canal, Pinto da Costa disse que foi informado que estavam a filmar a saída do estádio e que apenas quis “saber o que estavam a fazer”. “Limitei-me a perguntar se havia algum problema e vim-me embora”, afirmou.
Depois, disse ter-se apercebido de “uma confusão” entre o “senhor Pedro Pinho que estava a querer tirar e tapar a câmara ao repórter de imagem que estava lá”.
“Não vi nenhuma agressão do Pedro Pinho a alguém, o que vi foi ele a tentar tirar a máquina e a tentar impedir de filmar. Agora, qualquer ato de violência o FC Porto, como eu, censura, rejeita e não aceita. Sou contra a violência”, vincou, citado pelo Jornal de Notícias.
O presidente portista lamenta que “durante dois dias”, em todos os canais de televisão, nunca viu “Pedro Pinho agredir ninguém”.
“Só tenho visto o Pedro Pinho a tentar tirar a máquina de filmar ao repórter. O ministro da Educação já falou, o secretário de Estado falou, o presidente do PSD, todos falam”, apontou, afirmando que o repórter estava a filmar num sítio de forma indevida.
“Não podia estar lá, o Moreirense não o devia ter deixado estar lá e o Pedro Pinho esteve mal ao querer fazer as funções que cabiam ao Moreirense e ao delegado da Liga”, concluiu.