Presidente de junta acusa BE de “manobras” para eleger mais deputados em Braga

Polémica à boca das urnas

Luís Pedroso, presidente da Junta de Maximinos, Sé e Cividade, reagiu através das redes sociais à queixa apresentada hoje pelo Bloco de Esquerda de Braga junto da Comissão Nacional de Eleições por alegado “caciquismo” à boca das urnas.

BE apresenta queixa contra presidente da Junta de Maximinos, em Braga

“Meus caros, como visado, posso dizer que isto não passa de uma manobra política do bloco no desespero de meter um deputado”, escreveu o autarca independente, simpatizante do CDS, partido que pode perder o deputado eleito em 2015 para o Bloco de Esquerda, que espera aumentar o número de deputados eleitos no distrito para dois.

Em reação à notícia publicada por O MINHO, partilhada com um comentário pelo vereador da Câmara de Braga, Altino Bessa – onde o responsável pelo Ambiente e Turismo defende o presidente de junta, – Luís Pedroso brinca, garantindo que “com tanta publicidade” as urnas em Maximinos estão “com maior afluência”.

Altino Bessa, líder do CDS na concelhia de Braga, apontou a queixa apresentada pelo BE contra Luís Pedroso como “uma anormalidade” e “um atestado de estupidez aos eleitores”.

“Porque o presidente de junta ajuda os eleitores ao indicar quais as mesas de voto, estes vão votar no partido do presidente de junta que nem é candidato a nada?”, questionou o vereador.

“O bloco queria propaganda em dia de eleições”, acrescentou Luís Pedroso.

Segunda polémica em dois dias: Orgias musicais

Esta é já a segunda situação polémica com Luís Pedroso como protagonista em apenas dois dias. Este sábado, na sequência de um aviso que dava conta da alteração à última da hora do local de atuação de artistas no Braga Music Week, Luís Pedroso comentou na página de Facebook do evento que a freguesia da Sé “dispensava orgias musicais”.

Os fãs do evento não gostaram e deixaram dezenas de comentários em tom crítico ao autarca, a quem acusam de ser “retrógrada”. Por outro lado, o presidente da junta escuda-se nos moradores do centro histórico, que já “levaram com Noite Branca, Braga Romana e São João” e que, por isso, não eram obrigados a “aturar” mais um evento musical na rua até depois das 00:00

O autarca chegou a indicar a um músico que levasse o festival, que decorre em Braga desde 2013, para a cidade de Barcelos, comentário que despoletou ainda mais polémica nas redes sociais.

 
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