O presidente da Câmara Municipal de Guimarães disse hoje ser “irreversível” a sua decisão de implementar na cidade uma taxa turística, adiantando que está a ser feito um estudo sobre o valor a cobrar.
“A decisão por mim tomada de implementarmos aqui uma taxa turística é irreversível, por mim está assumida. Agora irei submeter à câmara e à Assembleia Municipal”, disse Domingos Bragança, à margem da reunião do executivo.
O autarca revelou ainda que “está a ser feito um estudo” pelo Instituto Politécnico do Cávado e Ave sobre qual o valor que aquela taxa deve ter, sendo que depois a nova taxa terá que ser aprovada pelo executivo e submetida à Assembleia Municipal.
Na reunião de hoje foi ainda decidido recusar a maioria da transferência de competências que a lei prevê, tendo o executivo apenas aceite as competências na área das vias de circulação, com o PSD a acusar o Governo de “querer descentralizar mas não querer pagar” por isso.
“[O Governo de António Costa] tem um discurso bonito mas sem consistência prática. A maioria dos municípios põe muitas reservas nestas propostas. O Governo faz aqui uma tentativa frouxa de descentralização”, disse o vereador do PSD Bruno Fernandes.