Miguel Costa Gomes, presidente da Câmara de Barcelos, e os outros três detidos na operação “Teia” começam a ser ouvidos na sexta-feira a partir das 10:00, depois de hoje terem comparecido no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, onde foram identificados, informou um dos advogados.
Segundo Nuno Cerejeira Namora, advogado de Miguel Castro Gomes, o presidente da Câmara de Barcelos, desde que chegaram ao TIC os detidos foram identificados, ficando o resto da tarde para consulta dos processos, ao todo quatro, por cada um dos advogados.
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Os presidentes das câmaras de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e de Santo Tirso, Joaquim Couto, o presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, e a empresária Manuela Couto, administradora da W Global Communication, detidos pela Polícia Judiciária na quarta-feira, no âmbito desta operação, são os visados pela investigação, sendo que a empresária já sido constituída arguida em outubro, no âmbito da operação Éter, relacionada com o Turismo do Norte.
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A operação “Teia” centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.