O Presidente da Câmara de Barcelos vai ficar em prisão domiciliária, determinou hoje o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
O ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, vai esperar julgamento em liberdade com uma caução de 40 mil euros.
Fonte judicial divulgou as medidas de coação hoje definidas pelo TIC e da qual já se conhecia a do quarto detido, Laranja Pontes, ex-presidente do IPO/Porto, que saiu em liberdade no sábado a troco de uma caução de 20 mil euros.
A operação “Teia” centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e nas empresas de Manuela Couto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.
Antes de serem conhecidas as medidas de coação, o advogado do autarca do PS já tinha dito que, ao contrário do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Miguel Costa Gomes não irá renunciar ao cargo.
“Recebeu um mandato do Povo que irá cumprir até ao fim. Não será o Ministério Público que o fará trair a vontade popular”, disse ontem Nuno Cerejeira Namora, ao jornal digital Observador.
Eleito em 2009, Miguel Costa Gomes cumpre o último mandato, que termina em 2021.